Após surto em Minas Gerais, Governo gaúcho emite recomendações
sobre a doença
Como um
alerta devido ao grande número de casos suspeitos de Febre Amarela em Minas
Gerais, nesta terça-feira, 17, a Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do
Sul divulgou um material informativo em relação à doença. O folder pode ser
conferido em anexo.
O
documento traz orientações de controle da presença do vírus e de atualização
vacinal da população sem vacina ou com esquema incompleto. Orienta também para
a imunização de pessoas que vão viajar para regiões silvestres, rurais ou de
mata, dentro de áreas com recomendação de vacinação e/ou circulação do vírus
amarílico.
Em
Santo Augusto, de acordo com a responsável pelo setor de imunizações da
Secretaria Municipal da Saúde, Patrícia Polo, há vacinas disponíveis para quem
precisa fazer a imunização. A recomendação da Coordenadoria Regional de Saúde,
com sede em Ijuí, é vacinar crianças com nove meses, que precisam de um reforço
aos quatro anos, e adultos acima dos 60 anos somente com prescrição
médica.
Quem
for viajar para as áreas de risco, deve procurar a Secretaria de Saúde com o
cartão de vacinação, para verificar se há necessidade de atualização. O setor
de imunizações atende diariamente, das 07h30min às 11 horas e das 13 às
16h30min.
Entenda
a doença
A febre
amarela é uma doença infecciosa febril aguda, causada por um arbovírus (vírus
transmitido por artrópodes), que pode levar à morte em cerca de uma semana, se
não for tratada rapidamente.
No
Brasil, os casos são classificados como febre amarela silvestre ou febre
amarela urbana, sendo que o vírus transmitido é o mesmo, assim como a doença
que se manifesta nos dois casos, a diferença entre elas é o mosquito vetor
envolvido na transmissão.
Na
silvestre, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus e
os macacos são os principais hospedeiros; nessa situação, os casos humanos
ocorrem quando uma pessoa não vacinada adentra uma área silvestre e é picada
por mosquito contaminado. Na febre amarela urbana o vírus é transmitido pelo
mosquito Aedes aegyptii ao homem, mas esta não é registrada no Brasil desde
1942.
(Fonte:
Ministério da Saúde)
Postado por: Maira Kempf
Rádio Querência
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