quarta-feira, 25 de maio de 2016

Em nota, Renan diz que suas opiniões são públicas e se desculpa com Aécio

Presidente do Senado afirmou que mineiro expressava indignação ao falar de Delcídio

Em nota, Renan diz que suas opiniões são públicas e se desculpa com Aécio  | Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil / CP Memória
   Em nota, Renan diz que suas opiniões são públicas e se desculpa com Aécio
   Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil / CP Memória

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), publicou uma nota nesta quarta-feira em que diz que o teor da conversa que teve com o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado é público e já foi dito outras vezes a jornais. "As opiniões do senador, sempre, foram publicamente noticiadas pelos veículos de comunicação, como as críticas ao ex-presidente da Câmara dos Deputados, a possibilidade de alterar a lei de delações para, por exemplo, agravar as penas de delações não confirmadas e as notícias sobre delações de empreiteiras, todas foram, fartamente, veiculadas", diz a nota.

No texto, a assessoria diz que Renan recebe todos aqueles que o procuram para conversar e que defende nos diálogos seus pontos de vista, porém, todos "evidentemente dentro da Lei e da Constituição". Renan também se desculpou com o presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), e diz ter se expressado "inadequadamente".

No diálogo revelado pelo jornal Folha de S.Paulo, Renan diz que todos os políticos estão "com medo" da Lava Jato e cita particularmente Aécio, dizendo que o tucano pediu que ele verificasse se ainda havia mais alguma informação da delação que o ex-senador Delcídio do Amaral (sem partido - MS) fez citando o seu nome. Na nota, Renan diz que o senador mineiro expressava "indignação, e não medo" com a citação do ex-senador Delcídio.

Por fim, Renan defende que o teor da conversa não sugere qualquer intervenção na operação Lava Jato. "E não seria o caso, porque nada vai interferir nas investigações". Renan não menciona na nota partes do diálogo nas quais se refere à presidente afastada Dilma Rousseff.


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Correio do Povo

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