Vítima é uma mulher de 26
anos, que teve primeiros sintomas em maio.
Estado já tem 55 casos confirmados da doença, segundo dados da Sesab.
Estado já tem 55 casos confirmados da doença, segundo dados da Sesab.
A Secretaria de Saúde da
Bahia (Sesab) confirmou, nesta quarta-feira (8), a ocorrência da primeira morte
provocada pela Síndrome de Guillain-Barré no estado. Segundo informações do
subsecretário Roberto Badaró, a vítima é uma mulher de 26 anos, que começou a
manifestar os primeiros sintomas da doença no dia 20 de maio. Ainda segundo
ele, está em andamento uma investigação para saber a relação do desenvolvimento
da síndrome na paciente com doenças como a zika.
A
Síndrome Guillain-Barré é uma doença neurológica que não tem causa definida,
mas pode ser associada a doenças virais, como o Zika Vírus. A síndrome causa
fraquezas ascendentes, paralisia flácida, mas a doença pode agravar até causar
paralisia na musculatura respiratória e, com isso, o paciente necessita de
suporte ventilatório para auxiliar na respiração.
De
acordo com a Sesab, uma outra morte foi registrada no estado, mas ainda não há
confirmação de que esteja relacionada com a Síndrome de Guillain-Barré. O óbito
da mulher de 26 anos foi notificado à Vigilância Epidemiológica Estadual no dia
12 de junho.
Desde
o mês de maio, até esta quarta-feira, a secretaria registrou 55 casos
confirmados da síndrome na Bahia. Segundo a secretaria, 12 pacientes foram internados
no Hospital Geral Couto Maia, na capital baiana. Os demais casos foram
registrados pela Sesab, mas são atendidos pela rede particular. Os dois primeiros casos foram anunciados no mês de junho.
Segundo
dados do Ministério da Saúde, não existem dados epidemiológicos específicos da
síndrome no Brasil, mas é a maior causa de paralisia flácida generalizada no
mundo.
A
maior parte dos pacientes percebe a doença através de sensação de parestesias,
que são sensações cutâneas como frio, calor e formigamento, nas extremidades
dos membros inferiores e, em seguida, superiores.
A
paralisia flácida é caracterizada por fraqueza ascendente ou paralisia na
redução do tônus muscular - contração mínima de músculo em repouso. De acordo
com a médica infectologista e diretora do Hospital Couto Maia, Ceuci Nunes, com
o tratamento, a maior parte dos pacientes apresenta melhoras.
O
diagnóstico inicialmente é clínico. Depois, o paciente passa pelo exame do
líquor, quando o líquido da medula é retirado. O exame é semelhante ao
utilizado para diagnóstico da meningite. Os pacientes com sintomas devem
procurar as Unidades de Pronto Atendimento (UPA) e os postos de saúde. Nesses
locais, será realizado o diagnóstico inicial e, em caso de suspeita da
síndrome, o paciente será encaminhado para o Hospital Couto Maia.
Fonte: Do G1 BA
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