Policial
de 58 anos foi atingido por um tiro na cabeça ao tentar recapturar bandido
preso
Dezenas de colegas
compareceram ao sepultamento do policial civil Valdecir Machado, de 58 anos,
assassinado durante o expediente de trabalho, nessa quinta-feira, em Alvorada,
na região Metropolitana. Os colegas organizaram um protesto e paralisaram as atividades
nas Delegacias de Polícia de Pronto Atendimento das 14h às 15h. Machado foi
atingido com um tiro na cabeça ao tentar recapturar um assaltante que havia
sido preso momentos antes.
O chefe de polícia do
Estado, Guilherme Wondracek, lamentou a morte do colega assassinado e garantiu
que uma sindicância vai ser aberta para investigar o caso. De acordo com
Wondracek, é preciso entender o porquê de Valdecir Machado, de 61 anos, estar
sozinho ao tentar recapturar o bandido e os motivos que mantiveram o suspeito
fora da cela, dentro da delegacia. Além disso, Wondracek ressaltou que o caso
se trata de um fato isolado.
Já o presidente do
Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia Civil do Estado
(Ugeirm). Isac Ortiz, rebateu a afirmativa do chefe de polícia e asseverou:
“estou aqui no enterro do meu colega e diversos lotações estão paralisados em
solidariedade, pedindo segurança. Há poucos dias tivemos um colega morto em Canoas.
Ontem, uma criança em Caxias. Não é um fato isolado”. Além disso, Ortiz
protestou pela crescente insegurança em todos os setores e a “ineficiência do
governo Sartori em lidar com a questão”.
Para 18 de agosto, mais
uma manifestação nos moldes da realizada em 7 de julho ocorre em frente ao
Palácio Piratini. A intenção é reforçar a necessidade da contratação de mais
profissionais e a destinação de recursos para a segurança pública.
Fonte: Ananda Müller/Rádio Guaíba
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