Defesa pediu revogação da prisão
preventiva/Foto: Rodrigo Oliveira/Arquivo/TP News
O Supremo Tribunal
Federal negou na segunda-feira, 6, liminar em habeas corpus impetrado em favor
do médico Leandro Boldrini, pai do menino Bernardo. Leandro está preso há mais
de um ano. Ele, a madrasta Graciele Ugulini e os irmãos Evandro e Edelvânia Wirganovicz
são acusados de envolvimento na morte da criança.
A liminar que pedia a
revogação da prisão preventiva até que o habeas corpus fosse julgado foi negada
pela ministra Rosa Weber. A defesa já havia questionado a prisão de Leandro
perante o Tribunal de Justiça gaúcho (TJ-RS) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ),
sem sucesso.
A ministra destacou que
a prisão preventiva se encontra devidamente fundamentada na garantia da ordem
pública e na conveniência da instrução criminal e que há nos autos informação
da existência de indícios suficientes para a denúncia quanto para a imposição
da custódia cautelar.
Entenda o Caso Bernardo
Bernardo Uglione
Boldrini, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos. Dez dias
depois, o corpo do menino foi encontrado no interior de Frederico Westphalen,
dentro de um saco plástico, enterrado às margens de um rio. Foram presos o
médico Leandro Boldrini, a madrasta Graciele Ugulini e uma terceira pessoa,
identificada como Edelvânia Wirganovicz. Evandro Wirganovicz, irmão de Edelvânia,
também foi preso acusado de participar da ocultação do cadáver. Os quatro foram
indiciados e deverão ir a julgamento.
Fonte:
Três Passos News
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