Família ainda não sabe se jovem está viva ou morta/Foto:
Arquivo Pessoal
Quatro anos depois, o
desaparecimento de uma adolescente grávida ainda é mistério em Três Passos.
No dia 13 de julho de
2011, Cíntia Luana Ribeiro Moraes saiu de
casa para encontrar o pai do seu bebê, um agricultor de 27 anos, casado, que
migrou para o Paraguai. Desde então, a adolescente que, na época tinha 14 anos e estava
grávida de sete meses, nunca mais foi vista pela família, que hoje reside
na cidade de Campo Novo, e ainda
vive o drama de não saber se a jovem está viva ou morta.
“O dia vai ser difícil porque há
exatamente quatro anos atrás você desapareceu, Luana, e até hoje não temos
notícias suas. O que será que aconteceu com você? Quando vamos saber a verdade? É muito difícil não sabermos o que
aconteceu, pois você saiu pra
voltar em 20 minutos e já fazem
4 anos, não tem explicação isso, mas a esperança nunca perdemos de te
encontrar. Minha irmã, te amamos e
nunca vamos esquecer de ti, minha linda, só restamsaudades
e a indignação pela justiça
não ser capaz de descobrir o que aconteceu com
você,” disse Loreni Moraes, irmã de Luana.
No último mês de maio, a
família de Cíntia Luana Ribeiro Moraes, sem saber o destino da jovem desde
2011, decidiu contratar uma investigação particular para que o caso não entre
para a galeria dos crimes sem solução da polícia.
Os investigadores
contratados são os mesmos que apontaram supostas falhas no inquérito policial
sobre a morte de Odilaine Uglione, mãe do menino Bernardo, morto no ano passado
em Frederico Westphalen. Laudos da empresa Sewell, que possui sede em São
Paulo, contestaram a versão de suicídio e levaram à reabertura do caso pelo
Ministério Público.
Sobre a investigação do
Caso Luana, a empresa de investigações e perícias adiantou ao Três Passos News
que foi verificado se constava o nascimento do bebê de Luana em outro país.
Como não apareceu nenhum registro, a investigação se volta para o Brasil e será
conduzida como homicídio premeditado e ocultação de cadáver.
Na época, a Polícia Civil de Três Passos instaurou
inquérito policial que chegou a 600 páginas e ouviu 62 pessoas, mas o caso
ainda segue sem solução.
Fonte:
Três Passos News
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