Imagens das câmeras de
vigilância do Hospital Centenário
O Ministério Público ofereceu à Justiça da
Comarca de São Leopoldo, nesta quarta-feira, 15, denúncia contra oito Policiais
Militares pela morte de Maicon Doglas de Lima, 16 anos, e pela tortura de outro
adolescente da mesma idade, ocorridas em 1º de fevereiro deste ano. Foram
denunciados os PMs Fabiano Francisco Assmann, Moysés Augusto Ribeiro Stein,
Ulisses de Mattos Quos, Ângela Peppe Christofari, Edinei de Matos Silveira,
Valentim Martins Torres Neto, Júlio César Bastos da Silveira e Antônio Rony
Gonçalves Rodrigues. A denúncia é assinada pelo Promotor de Justiça Sérgio Luiz
Rodrigues.
HOMICÍDIO
Fabiano Assmann e Moysés Stein mataram Maicon Doglas de Lima com dois tiros no tórax. Conforme as investigações, os denunciados foram deslocados até Novo Hamburgo para prestar apoio a outros Policiais para o atendimento a um conflito envolvendo as torcidas do Esporte Clube Novo Hamburgo e Esporte Clube Aimoré na estação Santo Afonso da Trensurb.
HOMICÍDIO
Fabiano Assmann e Moysés Stein mataram Maicon Doglas de Lima com dois tiros no tórax. Conforme as investigações, os denunciados foram deslocados até Novo Hamburgo para prestar apoio a outros Policiais para o atendimento a um conflito envolvendo as torcidas do Esporte Clube Novo Hamburgo e Esporte Clube Aimoré na estação Santo Afonso da Trensurb.
Depois de dispersado o tumulto, os denunciados
e outros PMs passaram a perseguir um grupo que saiu correndo em direção a São
Leopoldo. Já distantes, os dois atiraram várias vezes contra Maicon Doglas e
acertaram dois disparos. A vítima, desarmada, ia em direção à sua casa, caiu
após os tiros e foi imediatamente cercada pelos denunciados e outros
brigadianos, que a levaram, em uma viatura, para o Hospital Centenário, onde
morreu. O homicídio foi triplamente qualificado (motivo torpe, perigo comum e
mediante recurso que dificultou a defesa da vítima, já que os disparos
atingiram as costas).
TORTURA
Ulisses de Mattos Quo e Ângela Christofari foram denunciados pela prática de tortura contra outro torcedor, de 16 anos. Os dois perseguiram-no durante o tumulto e o prenderam. Depois de já imobilizado, Ulisses Quo deu chute no peito e uma coronhada na cabeça, que o fez cair. Já no chão, Ângela deu um pisão na mão do adolescente, que ocasionou uma fratura no membro. Depois, ordenaram que deixasse o local, sem registro de nenhum boletim de ocorrência.
PREVARICAÇÃO
Antônio Rony Gonçalves Rodrigues, superior dos demais policiais, foi denunciado por prevaricação por ter ouvido uma testemunha dos crimes e a liberado instantes depois, sem registro do depoimento, para acobertar o que havia sido praticado pelos colegas de farda.
FRAUDE PROCESSUAL
Fabiano Francisco Assmann, Moysés Augusto Ribeiro Stein, Valentim Martins Torres Neto e Júlio César Bastos da Silveira trocaram o projétil retirado do corpo de Maicon Doglas com o fim de induzir peritos e Juiz a erro. No hospital, eles entraram na sala onde foi encaminhada a vítima e apanharam o projétil calibre .40 que estava preso às roupas do adolescente, sob o pretexto de entregar na Delegacia de Polícia. Posteriormente, Fabiano entregou um projétil de calibre .380 para anexação aos autos. Já Ulisses de Mattos Quos, Ângela Peppe Christofari, Edinei de Matos Silveira recolheram as cápsulas dos projéteis do local do homicídio, para acobertar o homicídio praticado por Fabiano Assmann e Moysés Stein.
TORTURA
Ulisses de Mattos Quo e Ângela Christofari foram denunciados pela prática de tortura contra outro torcedor, de 16 anos. Os dois perseguiram-no durante o tumulto e o prenderam. Depois de já imobilizado, Ulisses Quo deu chute no peito e uma coronhada na cabeça, que o fez cair. Já no chão, Ângela deu um pisão na mão do adolescente, que ocasionou uma fratura no membro. Depois, ordenaram que deixasse o local, sem registro de nenhum boletim de ocorrência.
PREVARICAÇÃO
Antônio Rony Gonçalves Rodrigues, superior dos demais policiais, foi denunciado por prevaricação por ter ouvido uma testemunha dos crimes e a liberado instantes depois, sem registro do depoimento, para acobertar o que havia sido praticado pelos colegas de farda.
FRAUDE PROCESSUAL
Fabiano Francisco Assmann, Moysés Augusto Ribeiro Stein, Valentim Martins Torres Neto e Júlio César Bastos da Silveira trocaram o projétil retirado do corpo de Maicon Doglas com o fim de induzir peritos e Juiz a erro. No hospital, eles entraram na sala onde foi encaminhada a vítima e apanharam o projétil calibre .40 que estava preso às roupas do adolescente, sob o pretexto de entregar na Delegacia de Polícia. Posteriormente, Fabiano entregou um projétil de calibre .380 para anexação aos autos. Já Ulisses de Mattos Quos, Ângela Peppe Christofari, Edinei de Matos Silveira recolheram as cápsulas dos projéteis do local do homicídio, para acobertar o homicídio praticado por Fabiano Assmann e Moysés Stein.
Fonte:
Agência de Notícias | Ministério Público do
Estado do Rio Grande do Sul
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