domingo, 24 de maio de 2015

Cão é arrastado 500 metros por carro em Teutônia

Animal sofreu fraturas nas patas dianteiras

Animal sofreu fraturas nas patas dianteiras | Foto: Vlademir da Silva  / Repraas / Divulgação / CP
   Animal sofreu fraturas nas patas dianteiras | Foto: Vlademir da Silva / Repraas / Divulgação / CP

Na madrugada desse sábado, um motorista amarrou um cachorro na traseira do carro e o arrastou por cerca de 500 metros na estrada asfaltada da localidade de Linha Harmonia, no interior do município de Teutônia, no Vale do Taquari. Testemunhas teriam visto um carro preto, que após a ação fugiu em direção à rodovia RSC 453 (Rota do Sol) e tomou rumo ignorado. A Rede de Proteção Ambiental e Animais (Repraas) já tem um suspeita de quem praticou o crime. 

A Brigada Militar resgatou o animal junto com o Corpo de Bombeiros. O cão foi encaminhado à Associação Protetora dos Animais de Teutônia (Apate). O fato está sendo acompanhando pelo presidente da Repraas, Vlademir da Silva, que divulgou o fato nas redes sociais e ofereceu recompensa para quem auxiliar com informações seguras na identificação do motorista. “Nós já temos um nome que deve ser investigado pela polícia a partir desta segunda-feira”, afirmou Silva. Ele disse que esteve no local logo após o ocorrido e conversou com moradores. “Foi muito triste ver as marcas de cabelos e sangue no asfalto”. O presidente relatou que “o cão só não foi morto porque a coleira arrebentou”.

O cão tem marcas em várias partes do corpo em que o pelo foi arrancado e fraturas nas patas dianteiras. Um veterinário da Apante prestou atendimento. Em uma das patas machucadas foi colocado gesso. Na outra pata o ferimento foi mais grave e será necessário colocar um pino, o que será feito por outro veterinário em clínica especializada nesta segunda-feira.

A ocorrência deverá ser registrada na Delegacia de Polícia de Teutônia nesta segunda-feira, uma vez que não há plantão nos finais de semana. O fato gerou muita revolta nas redes sociais, com diferentes tipos de manifestações. “Muitas pessoas nos ofereceram ajuda para pagar a recompensa por informações. E nós não vamos parar enquanto não for identificado o autor”, afirmou Vlademir da Silva.

Deolí Graff
Correio do Povo

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