Crime ocorreu no dia 19 de março
na fazenda do sertanejo, em Goianápolis.
Homem confessou o crime à polícia e segue preso na cadeia de Anápolis.
Homem confessou o crime à polícia e segue preso na cadeia de Anápolis.
Caseiro confessou o crime e segue preso em Anápolis
(Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
O
Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) ofereceu nesta segunda-feira (6)
denúncia contra o caseiro Júnior Gomes de Oliveira Rocha, de 32 anos, preso
suspeito de matar a mulher, Josiana Agostinho da Rocha Oliveira, de 30, em
Goianápolis, na Região Metropolitana de Goiânia. O crime, cometido no dia 19 de
março, ocorreu na fazenda do cantor sertanejo Amado Batista, onde o homem
trabalhava. Ele segue preso em Anápolis, a 55 km da capital.
O
promotor de Justiça Eliseu Antônio da Silva Baleo, responsável pela
denúncia, explicou que o casal estava junto há sete anos. No dia do
crime, o caseiro teria passado o dia todo consumindo bebidas alcoólicas e, no
fim da tarde, discutiu com a mulher. Ela teria ameaçado ir embora e disse que
levaria a motocicleta do casal. O homem, por sua vez, disse que não aceitaria o
rompimento e que não entregaria o veículo, mas levaria a Josiana até a BR-060
para que ela pegasse uma carona. Porém, nesse trajeto, eles voltaram a discutir
e ele acabou matando a vítima.
Ainda
de acordo com o MP-GO, o homem estrangulou a esposa dando-lhe uma gravata, e,
em seguida, a colocou sobre a moto. Quando passou sobre uma porteira, a vítima
caiu do veículo e bateu com a cabeça no chão. Ao constatar que a mulher estava
sem vida, o caseiro escondeu o corpo em um matagal. Em seguida, pediu ajuda a
um vizinho para ocultar o corpo e este se recusou. Sendo assim, o caseiro
voltou para casa, tomou um banho e dormiu.
Para
o promotor, o motivo “que levou o homem a praticar o crime com tanta crueldade,
foi exatamente o fato de não aceitar o fim do relacionamento amoroso e por não
querer ceder a motocicleta pertencente ao casal à mulher”, destacou.
O suspeito foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, que impossibilitou a defesa da vítima, e por ser um crime contra mulher, cometido por razões de condição do sexo feminino, o que se enquadra em feminicídio, estabelecido pela Lei nº 13.104/2015.
O suspeito foi denunciado por homicídio triplamente qualificado, por motivo torpe, que impossibilitou a defesa da vítima, e por ser um crime contra mulher, cometido por razões de condição do sexo feminino, o que se enquadra em feminicídio, estabelecido pela Lei nº 13.104/2015.
O
crime
Segundo
a polícia, o caseiro matou a mulher na tarde do dia 19 de março. O corpo da
vítima só foi encontrado no dia seguinte, em uma mata entre a propriedade rural
e a BR-060. Após ser levado para a delegacia, o suspeito confessou o crime. Um
exame do Instituto Médico Legal (IML) confirmou que a vítima foi espancada
antes de ser morta.
A delegada responsável pela ocorrência, Maisa Pesarini, explicou que suspeito confirmou à polícia que bebeu durante toda a tarde acompanhado da mulher. Natural de Conceição do Araguaia, no Pará, a vítima decidiu que queria ir embora da fazenda e voltar para o norte do país, conforme depoimento do suspeito.
A delegada responsável pela ocorrência, Maisa Pesarini, explicou que suspeito confirmou à polícia que bebeu durante toda a tarde acompanhado da mulher. Natural de Conceição do Araguaia, no Pará, a vítima decidiu que queria ir embora da fazenda e voltar para o norte do país, conforme depoimento do suspeito.
Amado
Batista
O
suspeito trabalhava na propriedade de Amado Batista havia seis meses. Na época
do crime, ele estava em turnê para três shows nos Estados Unidos e soube do
homicídio depois da ligação de um vizinho. Segundo informou ao G1o advogado e amigo
do artista, Maurício Vieira de Carvalho Filho, assim que foi informado, o
sertanejo o contatou e pediu que acionasse a polícia.
"O
dono de uma propriedade vizinha ligou para o Amado depois que o caseiro foi até
o local e confessou para um funcionário que tinha estrangulado a mulher.
Imediatamente, o Amado me ligou dos EUA, pediu para chamar a polícia e
verificar o que tinha ocorrido", conta.
Maurício
explica que como a fazenda é próxima a um posto da Polícia Rodoviária Federal
(PRF), procurou ajuda no local. Ele e mais quatro policiais foram à
propriedade. "Quando chegamos, o caseiro estava em uma das casas e negou o
crime durante muito tempo. Ele só foi confessar horas depois, quando já
estávamos na delegacia", afirma.
De acordo com Maurício, Amado não cancelou os shows, mas demonstrou "consternação" com o que ocorreu. "Ele ficou muito triste e preocupado. Ele tem vários empregados e trata bem todos. Mesmo de lá, ele prestou toda assistência e ligou querendo saber notícias", revela.
De acordo com Maurício, Amado não cancelou os shows, mas demonstrou "consternação" com o que ocorreu. "Ele ficou muito triste e preocupado. Ele tem vários empregados e trata bem todos. Mesmo de lá, ele prestou toda assistência e ligou querendo saber notícias", revela.
Fonte:
Do G1 GO
Atualizado em 06/04/2015
21h02
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