População e grevistas mediram forças na agência
central do Banrisul
Houve empurra-empurra em frente à agência
central do Banrisul | Foto: Bruna Cabrera / Especial / CP
A greve dos vigilantes, que teve início nesta
segunda-feira, impediu a entrada de clientes em diversos bancos no Centro de
Porto Alegre. Por volta das 10h, a categoria fechou a entrada da agência do
Banrisul, na Praça da Alfândega. As pessoas que esperavam no local foram
barradas por dezenas de grevistas que juntaram forças em frente à porta da
unidade. O Banco Safra e a Caixa Econômica Federal, ambos na Rua dos Andradas,
também foram fechados pelos vigilantes. Alguns bancos, inclusive, não tiveram
efetivo suficiente de funcionários da segurança para abrir as portas.
Rosa Nunes, que tentou entrar na agência do Banrisul nesta manhã para tirar o saldo e foi impedida, afirmou que apoia a greve. “Eu apoio, sim. Não dá para trabalhar de graça”, disse. Desbloquear cartão para tirar. Julei de Oliveira da Silva, cabeleireira, foi a agencia tentar desbloquear o cartão e retirar dinheiro para o um tratamento médico do filho. Ela chegou a implorar aos grevistas, mas nem com os argumentos de um problema de saúde do filho sensibilizou a categoria. "Eu preciso de mil reais e tenho cinco na carteira", argumentou.
O Banrisul informou que todos os funcionários estão apostos para o atendimento e que, inclusive, os vigilantes da agência da Praça da Alfândega estão em serviço. No início da manhã houve a informação de que as agência do Bradesco não abririam, mas não foi confirmado. A assessoria de imprensa do banco não quis comentaria o caso.
Além dos bancos, hospital e empresas de alarmes também foram afetados pela greve. A greve foi deflagrada hoje depois de uma reunião que ocorreu na quinta-feira. Os vigilantes reivindica 12% de reajuste e R$ 18 de vale alimentação. Atualmente eles recebem R$ 14 como auxílio.
De acordo com a assessoria de imprensa do Sindi-Vigilantes do Sul, a manifestação tem abrangência estadual. No Rio Grande do Sul há cerca de 60 mil vigilantes. Ao menos 300 estão na Praça da Alfândega, em Porto Alegre. Eles pretendem fazer caminhada ainda nesta manhã. Há também piquetes em frente a outros bancos da Capital e do Litoral Norte.
Rosa Nunes, que tentou entrar na agência do Banrisul nesta manhã para tirar o saldo e foi impedida, afirmou que apoia a greve. “Eu apoio, sim. Não dá para trabalhar de graça”, disse. Desbloquear cartão para tirar. Julei de Oliveira da Silva, cabeleireira, foi a agencia tentar desbloquear o cartão e retirar dinheiro para o um tratamento médico do filho. Ela chegou a implorar aos grevistas, mas nem com os argumentos de um problema de saúde do filho sensibilizou a categoria. "Eu preciso de mil reais e tenho cinco na carteira", argumentou.
O Banrisul informou que todos os funcionários estão apostos para o atendimento e que, inclusive, os vigilantes da agência da Praça da Alfândega estão em serviço. No início da manhã houve a informação de que as agência do Bradesco não abririam, mas não foi confirmado. A assessoria de imprensa do banco não quis comentaria o caso.
Além dos bancos, hospital e empresas de alarmes também foram afetados pela greve. A greve foi deflagrada hoje depois de uma reunião que ocorreu na quinta-feira. Os vigilantes reivindica 12% de reajuste e R$ 18 de vale alimentação. Atualmente eles recebem R$ 14 como auxílio.
De acordo com a assessoria de imprensa do Sindi-Vigilantes do Sul, a manifestação tem abrangência estadual. No Rio Grande do Sul há cerca de 60 mil vigilantes. Ao menos 300 estão na Praça da Alfândega, em Porto Alegre. Eles pretendem fazer caminhada ainda nesta manhã. Há também piquetes em frente a outros bancos da Capital e do Litoral Norte.
Bruna Cabrera
Correio do Povo
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