Propina para servidores variava de R$ 3 mil a R$ 5 mil
Depois de deflagrar a
operação Pasteur nesta quarta-feira, que investigava
corrupção na fiscalização do leite no Rio Grande do Sul, a Polícia Federal (PF)
concedeu mais detalhes da investigação que começou há quatro meses. Segundo o
superintendente da PF, Sandro Luciano Caron, existem informações que indicam
que as irregularidades ocorriam há 20 anos.
Durante o começo da manhã, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em Fazenda Vilanova, Lajeado, Paverama e Teutônia em cinco indústrias. Um fiscal agropecuário recém aposentado do MAPA foi preso e outros quatro foram afastados.
O servidor preso era supervisor dos fiscais do MAPA no Vale do Taquari. Conforme Luciano Caron, ele pode ter aposentadoria caçada. De acordo com a investigação da PF, os servidores envolvidos recebiam mensalmente uma propina que variava de R$ 3 mil a R$ 5 mil. O esquema permitia ainda que os funcionários do MAPA exigissem o pagamento de 13º salário das empresas. Os nomes das indústrias não foram divulgados porque a investigação corre em segredo de justiça.
Em entrevista ao Correio do Povo nesta quarta, o diretor de relações institucionais do Sindicato dos Fiscais Agropecuários e servidor do MAPA, José Fernando Werlang, comentou o efeito da operação sobre a imagem do ministério. "Bom não é, mas quem nunca errou, que atire a primeira pedra", resumiu. O MAPA-RS sabia das irregularidades há um mês e forneceu documentos para investigação e só irá pronunciar sob ordens do governo federal.
Durante o começo da manhã, a PF cumpriu mandados de busca e apreensão em Fazenda Vilanova, Lajeado, Paverama e Teutônia em cinco indústrias. Um fiscal agropecuário recém aposentado do MAPA foi preso e outros quatro foram afastados.
O servidor preso era supervisor dos fiscais do MAPA no Vale do Taquari. Conforme Luciano Caron, ele pode ter aposentadoria caçada. De acordo com a investigação da PF, os servidores envolvidos recebiam mensalmente uma propina que variava de R$ 3 mil a R$ 5 mil. O esquema permitia ainda que os funcionários do MAPA exigissem o pagamento de 13º salário das empresas. Os nomes das indústrias não foram divulgados porque a investigação corre em segredo de justiça.
Em entrevista ao Correio do Povo nesta quarta, o diretor de relações institucionais do Sindicato dos Fiscais Agropecuários e servidor do MAPA, José Fernando Werlang, comentou o efeito da operação sobre a imagem do ministério. "Bom não é, mas quem nunca errou, que atire a primeira pedra", resumiu. O MAPA-RS sabia das irregularidades há um mês e forneceu documentos para investigação e só irá pronunciar sob ordens do governo federal.
Patrícia Meira
Correio do Povo
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