A
Juíza de Direito Lisiane Cescon Castelli, da 3ª Vara Criminal da Comarca de
Passo Fundo, ouviu, nesta manhã, mais uma testemunha de defesa do processo que
apura a morte de Bernardo Uglione Boldrini.
O
depoimento ocorreu na sala de audiências do Foro local e durou em torno de 20
minutos. A testemunha, um médico que fez residência com Leandro Boldrini, pai
de Bernardo, abonou o comportamento do acusado. Ele contou que, depois que
Boldrini se mudou para Três Passos, perdeu um pouco do contato com o colega.
A
testemunha era padrinho de Bernardo e disse que conversava com o menino pelo
telefone, esporadicamente. E que a criança nunca se queixou para ele sobre
qualquer dificuldade que pudesse estar passando em casa.
Afirmou
ainda que o relacionamento entre Leandro e Bernardo era normal.
Próximos
passos
Haverá
ainda uma carta precatória na Comarca de Santa Maria para ouvir duas pessoas
(testemunhas arroladas pela defesa de Leandro Boldrini), ainda sem data
prevista.
Inquiridas
todas as testemunhas de defesa, o Juiz de Direito Marcos Luís Agostini, titular
do processo, na Comarca de Três Passos, deverá aguardar os resultados das
perícias do caso, a serem encaminhados pelo IGP, e, em seguida, marcar a data
do interrogatório dos réus.
Relembre
o caso
Bernardo
Uglioni Boldrini, de 11 anos, desapareceu em 4/4, em
Três Passos. Seu corpo foi encontrado na noite de 14 do mesmo mês, em Frederico
Westphalen, dentro de um saco plástico e enterrado às margens de um rio.
Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta Graciele Ugulini, admitiu o crime e
apontou o local onde a criança foi enterrada. Além das duas estão presos o pai
de Bernardo, Leandro Boldrini, e o irmão de Edelvânia, Evandro Wirganovicz.
A
denúncia foi aceita pelo Juiz Marcos Agostini em 16/5.
Proc.
21400007048 (Comarca de Três Passos)
Texto:
Janine Souza
Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do
Sul
Nenhum comentário:
Postar um comentário