terça-feira, 18 de novembro de 2014

Presidente da Assembleia defende redução de reajuste do mínimo regional

Deputado Gilmar Sossella argumentou que medida visa evitar judicialização

Presidente da Assembleia defendeu redução de reajuste do mínimo regional para evitar judicialização | Foto: Vinicius Reis / Agência ALRS / CP
   Presidente da Assembleia defendeu redução de reajuste do mínimo regional para evitar judicialização
   Foto: Vinicius Reis / Agência ALRS / CP

O presidente da Assembleia Legislativa, Gilmar Sossella, defendeu nesta terça-feira que se reduza o percentual de reajuste do salário mínimo regional. Sossella disse ter consultado um ex-procurador-geral do Estado que concordou com a ilegalidade do reajuste, apontada pela Procuradoria da Casa. Segundo o parlamentar, o melhor caminho para evitar que o reajuste do mínimo regional acabe na Justiça é promover um acordo entre empresários e trabalhadores, chegando a um percentual intermediário entre 8% e 16%. 

“Aprova os 16% e as entidades derrubam na Justiça ou um acordo que possibilite um percentual intermediário que possa haver acordo? É isso que a gente propôs aqui, para ver se não são os 16% mas também não os 8% ou 9% que queriam propor (os empresários). Mas daí você vai dizer que continua inconstitucional ou ilegal o projeto? Mas uma ilegalidade tem que ser invocada, não é verdade?”, afirmou o presidente do Legislativo gaúcho. 

A avaliação sobre a legalidade e a constitucionalidade do reajuste cabe à Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa. O fato de o projeto ter sido enviado em regime de urgência, porém, deve fazer com que o reajuste seja votado em plenário sem ter esses parâmetros avaliados. A interpretação do Governo do Estado, que enviou a proposta de 16%, é de que a lei proíbe somente a criação e não o reajuste do mínimo regional no segundo semestre de anos eleitorais. 

A afirmação de Sossella ocorreu durante encontro com lideranças sindicais que já iniciaram a pressão com os deputados, buscando a aprovação do reajuste. Além do projeto que trata do mínimo regional, também servidores da Susepe e do Instituto Geral de Perícias (IGP) estiveram na Assembleia nesta terça-feira. 

Entre os 23 projetos enviados nos últimos dias pelo Piratini, estão dois que tratam da aposentadoria especial para as servidoras destas instituições, nos moldes do que já é oferecido às policiais militares civis. Se aprovado, elas também terão aposentadoria concedida com 25 anos de contribuição – e não mais 30 anos, como ocorre atualmente.

Fonte: Gabriel Jacobsen / Rádio Guaíba

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