Soldador realizava conserto de embarcação atracada
Soldador realizava conserto de embarcação
atracada no Estaleiro Guarita | Foto: Samuel Maciel
Um homem morreu na tarde deste sábado devido a
uma explosão no navio em que trabalhava às margens do Guaíba, na zona Norte de
Porto Alegre. O soldador Flávio Silva de Souza, 43 anos, trabalhava em um
dos setores da embarcação, de cerca de 100 metros de largura, no momento em que
ocorreu a explosão. Conforme a Brigada Militar, as faíscas criadas pela solda
devem ter entrado em contato com um material inflamável, ocasionando o acidente.
O navio de transporte da Navegação Guarita estava atracado, passando por manutenção. Além de Souza, outros 11 operários trabalhavam na embarcação no momento do acidente, mas ninguém mais ficou ferido. “Somente ele estava naquela região do navio”, afirmou o soldado Christian Costa do 11º Batalhão da Polícia Militar (BPM). O corpo do soldador foi encontrado pelo Grupo de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros.
A moradora da região, Leise dos Santos, 36 anos, salientou que acordou com o barulho da explosão. “As casas tremeram com o tamanho do estrondo”. De acordo com o major Elemar de Mello do Corpo de Bombeiros, a direção da Navegação Guarita afirmou que qualquer vestígio do elemento inflamável, um aditivo de gasolina, teria sido retirado. “A empresa afirmou que foram realizados os procedimentos de segurança de limpeza”, destacou. Dessa forma, somente através das investigações, a cargo da Polícia Civil e a Marinha do Brasil, será confirmado de quem é a responsabilidade pelo ocorrido.
O pai da vítima, Robson Gonçalves de Souza, 67 anos, lamentou o fato: “Fui eu que ensinei a ele essa profissão. Infelizmente é essa a lembrança que ficará em minha mente”. Ele também revelou que a direção da empresa afirmou que foram realizados os testes de segurança, informação contestada pelo pai. “Sem material inflamável, isso não teria acontecido”, enfatizou.
Durante a busca pelo corpo do soldador, os policiais encontraram restos mortais de outra pessoa, em estado de decomposição. Foi identificado apenas que se trata de um homem. Ele foi encontrado com um tiro na cabeça e outro nas costas.
O navio de transporte da Navegação Guarita estava atracado, passando por manutenção. Além de Souza, outros 11 operários trabalhavam na embarcação no momento do acidente, mas ninguém mais ficou ferido. “Somente ele estava naquela região do navio”, afirmou o soldado Christian Costa do 11º Batalhão da Polícia Militar (BPM). O corpo do soldador foi encontrado pelo Grupo de Busca e Salvamento (GBS) do Corpo de Bombeiros.
A moradora da região, Leise dos Santos, 36 anos, salientou que acordou com o barulho da explosão. “As casas tremeram com o tamanho do estrondo”. De acordo com o major Elemar de Mello do Corpo de Bombeiros, a direção da Navegação Guarita afirmou que qualquer vestígio do elemento inflamável, um aditivo de gasolina, teria sido retirado. “A empresa afirmou que foram realizados os procedimentos de segurança de limpeza”, destacou. Dessa forma, somente através das investigações, a cargo da Polícia Civil e a Marinha do Brasil, será confirmado de quem é a responsabilidade pelo ocorrido.
O pai da vítima, Robson Gonçalves de Souza, 67 anos, lamentou o fato: “Fui eu que ensinei a ele essa profissão. Infelizmente é essa a lembrança que ficará em minha mente”. Ele também revelou que a direção da empresa afirmou que foram realizados os testes de segurança, informação contestada pelo pai. “Sem material inflamável, isso não teria acontecido”, enfatizou.
Durante a busca pelo corpo do soldador, os policiais encontraram restos mortais de outra pessoa, em estado de decomposição. Foi identificado apenas que se trata de um homem. Ele foi encontrado com um tiro na cabeça e outro nas costas.
* Com informações de Marco Aurélio Ruas e Gabriel
Jacobsen
Correio do Povo e Rádio Guaíba
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