Prefeito
quer recupera construção e escola militar pede providências para "evitar
tragédia"
Prefeito quer recupera construção e escola
militar pede providências para evitar tragédia
Crédito: Stephany Sander/Especial CP
Crédito: Stephany Sander/Especial CP
Moradores das proximidades do Porto das
Laranjeiras, em Montenegro, levaram um susto na madrugada de sexta-feira.
“Acordamos com um barulho muito alto da queda de parte de um dos pavimentos do
antigo prédio onde funcionava um frigorífico. Foi realmente assustador”, relatou
Rogério Linden, que mora perto do prédio. O fato relembra a antiga luta da
Escola de Especialização e Formação de Soldados da Brigada Militar, que fica ao
lado do imóvel, em recuperar o prédio. A escola poderia ser atingida em caso de
desabamento da estrutura e, por isso, o comando da instituição vem pressionando
por soluções há mais de 20 anos para o imóvel desativado na década de 80.
Segundo o comandante interino da instituição, major Marcio Luz, desde que a escola foi implantada, em 1984, vários documentos foram encaminhados ao comando-geral da corporação por conta do estado do prédio. “Em 91 foi encaminhado o primeiro documento, e o que temos hoje é um dossiê, com tudo o que já oficiamos ao nosso comando, mostrando nossa preocupação”, observa Luz, que trabalha na escola desde 2004.
Em 2007, a Secretaria Estadual de Obras encaminhou técnicos ao local que elaboraram um laudo. Segundo Luz, o documento aponta para “risco iminente de ruína”. Foi iniciado então, pelo Estado, um processo para a implosão da estrutura, mas ele foi interrompido em 2012. “Nossa maior preocupação é que temos alojamento aqui do lado, além das instalações da nossa banda. Tememos por uma tragédia”, enfatizou Luz.
O prefeito de Montenegro, Paulo Azeredo, defende a conservação e recuperação do prédio, destacando que já solicitou ao governo do Estado o repasse da estrutura para o município. “Podemos fazer ali um centro de cultura, a exemplo do que temos na antiga estação férrea”, salienta. A Secretaria de Obras e Infraestrutura do Estado afirma que não foi comunicada pela prefeitura sobre a queda de parte da estrutura do prédio. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, cabe ao município fazer o alerta. A partir disso, equipes da secretaria poderão vistoriar o local e verificar se é necessário uma maior interdição do prédio, tendo em vista que o mesmo já está sinalizado e com tapumes desde julho de 2012, a fim de alertar os moradores da precariedade do imóvel.
Segundo o comandante interino da instituição, major Marcio Luz, desde que a escola foi implantada, em 1984, vários documentos foram encaminhados ao comando-geral da corporação por conta do estado do prédio. “Em 91 foi encaminhado o primeiro documento, e o que temos hoje é um dossiê, com tudo o que já oficiamos ao nosso comando, mostrando nossa preocupação”, observa Luz, que trabalha na escola desde 2004.
Em 2007, a Secretaria Estadual de Obras encaminhou técnicos ao local que elaboraram um laudo. Segundo Luz, o documento aponta para “risco iminente de ruína”. Foi iniciado então, pelo Estado, um processo para a implosão da estrutura, mas ele foi interrompido em 2012. “Nossa maior preocupação é que temos alojamento aqui do lado, além das instalações da nossa banda. Tememos por uma tragédia”, enfatizou Luz.
O prefeito de Montenegro, Paulo Azeredo, defende a conservação e recuperação do prédio, destacando que já solicitou ao governo do Estado o repasse da estrutura para o município. “Podemos fazer ali um centro de cultura, a exemplo do que temos na antiga estação férrea”, salienta. A Secretaria de Obras e Infraestrutura do Estado afirma que não foi comunicada pela prefeitura sobre a queda de parte da estrutura do prédio. Segundo a assessoria de imprensa do órgão, cabe ao município fazer o alerta. A partir disso, equipes da secretaria poderão vistoriar o local e verificar se é necessário uma maior interdição do prédio, tendo em vista que o mesmo já está sinalizado e com tapumes desde julho de 2012, a fim de alertar os moradores da precariedade do imóvel.
Fonte: Rádio
Guaíba
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