Superintendente
Francisco Signor crê que a investigação poderá descobrir onde ocorreu a mistura
O superintendente do Ministério da Agricultura no
Rio Grande do Sul, Francisco Signor, revelou em entrevista à Rádio Guaíba que a presença de álcool etílico no leite foi detectada ainda no
caminhão, antes de ser descarregado na Cooperativa
Santa Clara, em Carlos Barbosa. Segundo o representante do órgão, os responsáveis pela
fiscalização sabem toda a rota feita pelo veículo antes de chegar à indústria e
que o Ministério Público pode descobrir com a investigação quem fez a adição do
produto.
“Fiscalizamos dentro das empresas, inclusive, nos caminhões que transportam o leite que chega até as plataformas. No último episódio, detectamos do álcool etílico no caminhão que trazia o leite do produtor. Acredito que foi algum produtor ou o transportador. Não posso afirmar, mas o Mistério Público pode encontrar o responsável. Um exemplo, se você colocar 100 gramas de cal em 10 litros de água, você vai sentir a diferença. Agora, se colocar 100 gramas de cal em mil litros de água, é difícil notar. Se colocar 100 gramas de cal em 10 mil litros de água fica ainda mais difícil. Agora, o Ministério da Agricultura, com a tecnologia que dispõe, pode detectar mesmo com uma ínfima quantidade de produto indesejado”, afirmou Signor.
O representante do Ministério da Agricultura evitou falar em culpa. Ele aguarda pelas análises completa do produto e da investigação do MP para ter certeza que o leite foi misturado pelo produtor ou pela empresa que transporta o laticínio.
“Na ocasião, os transportadores foram à bola da vez. Agora, não dá para dizer que só o transportador frauda. É uma minoria. Acredito que tenhamos problemas desta natureza em toda a cadeia, mas é preciso investigar. Não dá para culpar esse ou aquele. Coletamos o leite e depois do resultado sabemos de quem é o leite. O laboratório faz a análise sem saber de quem é o leite. Até por uma questão de eficiência e segurança maior. Durante a operação Leite Compen$ado, descobrimos que tinham transportadores que estavam aumentando o leite com adição de ureia e formol, mas isso não significa que sejam somente dos transportadores. É possível que tenha mais alguém, mas não conseguimos chegar até lá. Estamos apertando a fiscalização para descobrir”, declarou o superintendente do Ministério da Agricultura.
“Fiscalizamos dentro das empresas, inclusive, nos caminhões que transportam o leite que chega até as plataformas. No último episódio, detectamos do álcool etílico no caminhão que trazia o leite do produtor. Acredito que foi algum produtor ou o transportador. Não posso afirmar, mas o Mistério Público pode encontrar o responsável. Um exemplo, se você colocar 100 gramas de cal em 10 litros de água, você vai sentir a diferença. Agora, se colocar 100 gramas de cal em mil litros de água, é difícil notar. Se colocar 100 gramas de cal em 10 mil litros de água fica ainda mais difícil. Agora, o Ministério da Agricultura, com a tecnologia que dispõe, pode detectar mesmo com uma ínfima quantidade de produto indesejado”, afirmou Signor.
O representante do Ministério da Agricultura evitou falar em culpa. Ele aguarda pelas análises completa do produto e da investigação do MP para ter certeza que o leite foi misturado pelo produtor ou pela empresa que transporta o laticínio.
“Na ocasião, os transportadores foram à bola da vez. Agora, não dá para dizer que só o transportador frauda. É uma minoria. Acredito que tenhamos problemas desta natureza em toda a cadeia, mas é preciso investigar. Não dá para culpar esse ou aquele. Coletamos o leite e depois do resultado sabemos de quem é o leite. O laboratório faz a análise sem saber de quem é o leite. Até por uma questão de eficiência e segurança maior. Durante a operação Leite Compen$ado, descobrimos que tinham transportadores que estavam aumentando o leite com adição de ureia e formol, mas isso não significa que sejam somente dos transportadores. É possível que tenha mais alguém, mas não conseguimos chegar até lá. Estamos apertando a fiscalização para descobrir”, declarou o superintendente do Ministério da Agricultura.
Fonte: Correio
do Povo e Rádio Guaíba
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