terça-feira, 19 de agosto de 2014

Advogado acusado de golpe milionário pede assistência judiciária gratuita

Ele alega que não possui condições financeiras de arcar com as custas do processo sem que isso importe no comprometimento do seu sustento e de seus familiares


   Créditos: Divulgação

O advogado Maurício Dal Agnol, apontado pela Polícia Federal como líder de uma quadrilha que teria desviado mais de R$ 100 milhões de clientes em ações ganhas na Justiça contra empresa de telefonia, pede assistência judiciária gratuita, alegando não ter condições de arcar com as custas do processo.

O pedido foi protocolado no dia 28 de julho último na 3ª Vara Criminal da comarca de Passo Fundo, onde tramita o processo contra o advogado suspenso pela OAB.

No pedido, Maurício Dal Agnol afirma que não possui condições financeiras de arcar com as custas do processo e os honorários de advogado e perito, bem como os demais ônus decorrentes da presente ação judicial sem que isso importe no comprometimento do seu sustento e de seus familiares. Com isso, afirma carecer da concessão do benefício da assistência judiciária gratuita.

Ainda não houve decisão do juízo da 3ª Vara Criminal a respeito do pedido de Dal Agnol. A assistência judiciária gratuita é prevista em lei para atender pessoas carentes, que não tem condições de arcar com as custas de processo.

A quadrilha do advogado suspenso foi desbaratada no dia 21 de abril último, quando a Policia Federal desencadeou a Operação Carmelina. O bando formado por advogados e contadores teria lesado mais de 30 mil clientes no Estado. Segundo a Polícia Federal, a quadrilha liderada por Maurício Dal Agnol e apropriava indebitamente de valores ganhos por clientes em ações contra empresa de telefonia.

O bando não repassava os valores ou pagava quantia inferior ao que havia sido determinado pela justiça. O advogado ficou foragido até o dia 18 de junho último, quando se apresentou à justiça com um salvo-conduto, que impedia sua prisão. Ele está respondendo ao processo e todas as segundas e sextas-feiras se apresenta à justiça como foi determinado na concessão do salvo-conduto.  

Fonte: Rádio Uirapuru | Passo Fundo  

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