quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Mãe de ativista fala em alívio e espera passar Ano Novo com a filha no RS

Membros do Greenpeace tiveram acusações retiradas na Rússia.
Rosângela Maciel, mãe de Ana Paula, prepara festa para a chegada.

Ana Paula Maciel, ativista do Greenpeace, se encontra no aeroporto de São Petersburgo, na Rússia, com a sobrinha Alessandra e a mãe, Rosângela, neste domingo (24) (Foto: Dmitri Sharomov / Greenpeace)
Ana Paula Maciel, ativista do Greenpeace, encontrou a sobrinha e a mãe na Rússia
(Foto: Dmitri Sharomov / Greenpeace)

Foi como um presente de Natal que a mãe da ativista brasileira Ana Paula Maciel recebeu a notícia de que a Rússia havia retirado formalmente as acusações contra a bióloga, uma das 30 pessoas ligadas ao Greenpeace que foram presas em setembro durante um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico. As informações foram divulgadas pela organização ambiental nesta quarta-feira (25).

“A notícia chegou para mim umas 9h30. Agora está tudo praticamente pronto para ela voltar. Só faltam algumas coisas para a liberação”, disse ao G1 Rosângela Maciel, mãe de Ana Paula. “Eu fico muito aliviada com tudo isso. Minha vida estava de cabeça para baixo e agora está voltando ao normal, graças a Deus. Cada dia fica mais perto”, comemorou.

Além da bióloga gaúcha, todos os outros membros do Greenpeace serão beneficiados pelo cancelamento das investigações. No dia 18, o parlamento russo havia aprovado um decreto concedendo anistia a presos por atos de vandalismo. Em novembro, o grupo recebeu o direito de responder ao processo em liberdade mediante pagamento de fiança. Desde então, todos estão livres no país, mas sem poder deixá-lo.

A família de Ana Paula já prepara uma festa para a chegada da ativista.  A mãe espera que ela chegue antes do Ano Novo e quer programar uma viagem para descansar. Apesar do susto, Rosângela garante que a filha não deixará o Greenpeace.

“Espero que ela chegue para o Ano Novo. Depois a gente não sabe. Queria viajar para aliviar um pouco a cabeça, né?”, diz. “O certo é que ela não vai deixar a organização nem depois do susto. Ela está muito engajada nessas ações de natureza”, acrescenta.

Fonte: Caetanno Freitas | Do G1 RS

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