segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Após ataques, tropas do Congo matam 34 e retomam TV do país

Homens armados invadiram aeroporto, emissora e base militar da capital.
Exército neutralizou ações que queriam 'semear o pânico', diz governo.


O governo da República Democrática do Congo (RDC) anunciou nesta segunda-feira (30) ter matado ao menos 34 integrantes de um grupo suspeito de terrorismo após uma série de ataques contra o aeroporto, a sede da rede de rádio e televisão pública e uma base militar foram atacados em Kinshasa, a capital do país.

A informação foi divulgada pelo porta-voz do governo congolês, Lambert Mende, divulgou a agência EFE. A TV pública foi retomada pelas Forças Armadas congolesas após os rebeldes terem transmitido uma mensagem política contra o governo do país. Os ataques foram vistos pela imprensa local como uma tentativa de tomada do poder por seguidores do líder religioso Paul Joseph Mukungubila.

"Nossa cidade sofreu um ataque terrorista por um grupo terrorista não identificado, desconhecido", declarou Mende em discurso transmitido pela TV estatal após a retomada da emissora pelo governo.

Os ataques foram cometidos durante a manhã por 70 homens, dos quais 34 morreram em vários pontos da capital. Dos 20 que atacaram o aeroporto de Kinshasa, dez foram mortos pelo Exército.

Outro alvo foi a sede da rede de rádio e televisão estatal congolesa, a RTNC. Dos 30 homens que atacaram a emissora, oito morreram e três foram presos. Na sede do Estado-Maior da Armada, no bairro de Ngaliema, 16 terroristas morreram, disse Mende.

O porta-voz do governo afirmou que o Exército "neutralizou" o ataque de forma "severa", e parabenizou as Forças Armadas congolesas por sua atuação.

"O governo pede à população de Kinshasa para que volte a suas ocupações normais e a continuar preparando as festas de fim de ano", declarou Mende.

O porta-voz governamental explicou que as medidas de segurança serão reforçadas após o ataque.

"(O atentado) Não teve outro alvo senão semear o pânico ante a celebração da chegada de um novo ano, que tanta importância tem em nossa cultura", frisou.

Fonte: Do G1, com agências internacionais

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