Fenômeno
causou transtornos nos transportes
Tufão Wipha deixa 17 mortos no Japão
Crédito: Jiji Press / AFP / CP
Crédito: Jiji Press / AFP / CP
Pelo menos 17 pessoas
morreram na passagem do tufão Wipha pela região de Tóquio, no Japão, nessa
quarta-feira. O fenômeno provocou fortes chuvas e ventos violentos na
costa pacífica da grande ilha de Honshu, sobretudo na região da capital
nipônica. O tufão casou transtorno nos transportes, especialmente em
Tóquio, e as companhias aéreas cancelaram cerca de 500 voos. Muitos trens - de
alta velocidade e convencionais - também não operaram, anunciaram as ferrovias.
As escolas pediram aos alunos que ficassem em casa, assim como várias empresas.
A televisão pública e a agência de notícias Jiji informaram que pelo menos 16 pessoas morreram e 51 estavam desaparecidas em Oshima, 120 quilômetros ao sul da capital, onde os deslizamentos de terra destruíram várias casas. Além disso, o corpo de uma mulher com cerca de 40 anos foi encontrado em um rio ao oeste de Tóquio, o que eleva o balanço total no país a 17 vítimas fatais.
A maioria dos corpos em Oshima foram encontrados nos escombros de casas de madeira destruídas pelo tufão. A cheia de um rio também provocou vítimas. Mais de 82 centímetros de chuva foram registrados em 24 horas nesta pequena ilha. O governo local concentra os esforços agora nas buscas pelos desaparecidos. Imagens exibidas pela televisão mostravam cenas de desolação na ilha turística de 8,3 mil habitantes, com lama, árvores derrubadas e lixo espalhado pelas ruas.
"Os funcionários municipais e os bombeiros trabalham nas áreas acessíveis", afirmou uma fonte do governo. Muitas zonas da ilha permaneciam isoladas, segundo o canal NHK. As autoridades enviaram à ilha cerca de 50 agentes da polícia especializados neste tipo de operação, a partir de Tóquio, informou a agência japonesa Jiji. Na zona da capital, três pessoas estão desaparecidas: dois jovens em uma praia e um homem de 50 anos cuja casa foi atingida por um deslizamento de terra, segundo as autoridades.
Às 14h45min (2h45min de Brasília), o núcleo do Wipha não havia tocado a terra e estava sobre o Oceano Pacífico, ao leste do município de Aomori, a região mais setentrional da ilha de Honshu. O tufão, acompanhado de ventos de até 180km/hora, se deslocava no sentido norte-nordeste e se afastava aos poucos das costas, segundo a agência meteorológica japonesa.
Na central nuclear de Fukushima, a 220 quilômetros de Tóquio, a empresa Tokyo Electric Power (Tepco) despejou litros de água de chuva acumulada, mas anunciou que a radioatividade do líquido era inferior ao limite legal. A região sofre com fortes chuvas desde terça-feira, o que aumenta os temores de novos incidentes, sobretudo por causa da água radioativa. A operadora Tepco adotou certas precauções, como o reforço dos equipamentos e a vigilância nas zonas inundáveis.
A televisão pública e a agência de notícias Jiji informaram que pelo menos 16 pessoas morreram e 51 estavam desaparecidas em Oshima, 120 quilômetros ao sul da capital, onde os deslizamentos de terra destruíram várias casas. Além disso, o corpo de uma mulher com cerca de 40 anos foi encontrado em um rio ao oeste de Tóquio, o que eleva o balanço total no país a 17 vítimas fatais.
A maioria dos corpos em Oshima foram encontrados nos escombros de casas de madeira destruídas pelo tufão. A cheia de um rio também provocou vítimas. Mais de 82 centímetros de chuva foram registrados em 24 horas nesta pequena ilha. O governo local concentra os esforços agora nas buscas pelos desaparecidos. Imagens exibidas pela televisão mostravam cenas de desolação na ilha turística de 8,3 mil habitantes, com lama, árvores derrubadas e lixo espalhado pelas ruas.
"Os funcionários municipais e os bombeiros trabalham nas áreas acessíveis", afirmou uma fonte do governo. Muitas zonas da ilha permaneciam isoladas, segundo o canal NHK. As autoridades enviaram à ilha cerca de 50 agentes da polícia especializados neste tipo de operação, a partir de Tóquio, informou a agência japonesa Jiji. Na zona da capital, três pessoas estão desaparecidas: dois jovens em uma praia e um homem de 50 anos cuja casa foi atingida por um deslizamento de terra, segundo as autoridades.
Às 14h45min (2h45min de Brasília), o núcleo do Wipha não havia tocado a terra e estava sobre o Oceano Pacífico, ao leste do município de Aomori, a região mais setentrional da ilha de Honshu. O tufão, acompanhado de ventos de até 180km/hora, se deslocava no sentido norte-nordeste e se afastava aos poucos das costas, segundo a agência meteorológica japonesa.
Na central nuclear de Fukushima, a 220 quilômetros de Tóquio, a empresa Tokyo Electric Power (Tepco) despejou litros de água de chuva acumulada, mas anunciou que a radioatividade do líquido era inferior ao limite legal. A região sofre com fortes chuvas desde terça-feira, o que aumenta os temores de novos incidentes, sobretudo por causa da água radioativa. A operadora Tepco adotou certas precauções, como o reforço dos equipamentos e a vigilância nas zonas inundáveis.
Deslizamentos de terra destruíram várias casas
Crédito: Jiji Press / AFP / CP
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Fonte: AFP
Correio do Povo
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