Outros 20 corpos foram
resgatados de naufrágio ocorrido em 3 de outubro.
155 pessoas
sobreviveram entre 545 refugiados na embarcação.
Em Tel Aviv, mulher africana
e seu filho assistem a memorial realizado neste sábado (12) em virtude das
mortes de centenas de imigrantes africanos no naufrágio em Lampedus, na semana
passada. A Itália pede mais apoio da União Europeia e uma revisão das regras de
imigração do bloco depois do naufrágio na costa da Sicília. (Foto: Nir
Elias/Reuters)
O balanço provisório do naufrágio junto
à costa da ilha de Lampedusa de
uma embarcação de imigrantes, em sua maioria originários da Eritreia, no dia 3
de outubro, chega a 359 mortos, anunciou neste sábado (12) a imprensa italiana.
Os mergulhadores recuperaram na manhã
deste sábado outros 20 corpos.
Apenas 155 pessoas sobreviveram ao
naufrágio da embarcação, que transportava 545 refugiados, em sua maioria
eritreus.
Um barco militar, o Cassiopea, chegou
neste sábado à pequena ilha situada ao sul da Sicília para levar os 339 caixões
das vítimas do naufrágio de 3 de outubro, a pior tragédia da imigração na Itália em mais de 10 anos. A embarcação se
dirigirá ao Porto Empedocle, na Sicília.
Cem vítimas podem ser enterradas no
cemitério de Agrigente, na Sicília, e as demais nas localidades em seus
arredores, segundo a imprensa local.
O chefe do governo italiano, Enrico Letta,
anunciou na quarta-feira que serão realizados funerais nacionais para as
vítimas desta tragédia, a mais importante do Mediterrâneo, mas não informou
sobre nenhuma data.
Novo naufrágio
Novo naufrágio
Cerca de uma semana após a tragédia, um novo naufrágio
ocorreu na sexta-feira (11) a cerca de 80 milhas de Lampedusa,
em águas territoriais de Malta, e matou pelo menos 34 pessoas. Entre as vítimas
estão várias crianças, segundo o primeiro balanço da Marinha da Itália,
divulgado neste sábado.
Em nota, a Marinha italiana, que chegou ao
local do naufrágio após o pedido das autoridades de Malta, explicou que até
agora foram recuperados 34 corpos e que 221 imigrantes foram resgatados.
Fonte: Da France Presse
G1 | MUNDO
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