sábado, 26 de outubro de 2013

Santa Rosa: Aposentada adota ovelha como animal de estimação

Rejeitado pela mãe, ovino foi acolhido por família de Santa Rosa.
Rosinha, como é chamada, recebe carinho e mimos como mamadeira e fraldas.

   Foto: Reprodução

Uma aposentada do Rio Grande do Sul possui um animal de estimação incomum: uma ovelha. “Rosinha”, como o ovino foi batizado, foi adotada por Marísia Giordani quando nasceu e desde então vive na casa da família, com direito a muito carinho e mimos como mamadeira e fraldas.

A ovelha de dois meses e cerca de 20 quilos de peso vive em um canil junto com os cachorros da casa da família em Santa Rosa, no Noroeste do estado. E parece ter se acostumado com o ambiente. Basta dona Marísia sair de perto para Rosinha berrar.

“A ovelha é um animal muito dócil. E ela está muito, muito, muito acostumada. A gente sai de carro, ela já sabe, entra no carro e fica quietinha. Até fraldinha a gente botava nela para ela ficar mais à vontade”, conta a aposentada.

Os cuidados com Rosinha incluem alimentação diferenciada. Por dia, a ovelha toma cinco mamadeiras, que somam quase dois litros de leite. A ração é especial. E também não pode faltar pasto verde. Rejeitada pela mãe, a ovelha foi adotado por dona Marísia logo após o nascimento.  

“Normalmente, nasce só um filhote. Como nasceu dois e a quantidade de leite é reduzida, a mãe acaba optando por um deles. Como essa era a mais fraca, menor, ela acabou rejeitada. E para não deixar que ocorresse a morte dela, optaram por acolher ela”, conta o veterinário Rodrigo Ritt.

A Rosinha já se tornou conhecida entre os vizinhos. Todos os dias, a pequena Jéssica Bauken, que mora perto da casa de dona Marísia, busca a ovelha para brincar com ela. Os passeios na coleira viraram rotina pelas ruas do bairro. O apego da menina pela ovelha também só aumenta.

Mas como a legislação do município não permite que animais de produção sejam criados na cidade, depois que a ovelha parar de tomar leite daqui a cinco meses ela terá que ser levada ao meio rural. Por isso, Marísia já esta  se preparando para o momento da  despedida.

“Ela vai crescer muito e precisa de espaço. Mas vai ser muito difícil tanto pra ela quanto pra nós, porque a gente se apega à ovelha. Agora a próxima fase é levar ela para fora para ir se adaptando com o espaço, com o grupo de ovelhas, até se integrar”, diz a aposentada.

Fonte: Do G1 RS

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