BM
explica não ter como deixar um policial em tempo integral em frente ao local
Após 15 assaltos, comerciante cogita decretar
falência de loja em Porto Alegre
Crédito: José Ernesto / CP Memória
Crédito: José Ernesto / CP Memória
Após amargar um
prejuízo de R$ 100 mil, resultante de um assalto na madrugada desta terça-feira,
o empresário Natanael Frison, de 31 anos, ainda não sabe se vai conseguir
reabrir a loja de assistência técnica localizada junto ao Viaduto Otávio Rocha,
no Centro de Porto Alegre.
Segundo ele, o local já havia sido arrombado em 11 oportunidades ao longo de cinco anos – até 2012. A média dobrou em 2013, quando ocorreram mais quatro ataques. Para Frison, decretar a falência pode ser a única solução. Descontente com a segurança na região, o comerciante cobrou um policiamento mais atuante da Brigada Militar e também da Guarda Municipal, já que local fica em um espaço tombado pelo patrimônio histórico da Capital.
Frison revela que, em meia década, mais de R$ 150 mil já foram levados da loja, só em equipamentos eletrônicos. Ele explica, porém, que desta vez, não há como devolver o dinheiro aos donos dos computadores, já que a assistência técnica não tinha seguro. O empresário já solicitou as imagens das câmeras de segurança e formalizou o 15º registro de assalto, mas projeta que, assim como nas outras oportunidades, os policiais farão rondas somente no primeiro mês e “depois desaparecerão”. “Não sei o que vou fazer, os clientes vão querer o material e não sei o que vou fazer", lamentou.
O major do 9º Batalhão de Polícia Militar, André Luís Córdova, responsável pelo policiamento na área central, explica que a avenida Borges de Medeiros, onde fica o viaduto, é o principal eixo de deslocamento de viaturas, e sustenta que não pode deixar um policial parado na região, já que há outras partes da cidade também com dificuldades de segurança. “O que todo mundo sonha é um policial perto, mas não posso fazer isso”, afirmou, ao lembrar que as imagens das câmeras de segurança na região são de baixa qualidade.
Fonte: Wagner Machado/Rádio Guaíba
Segundo ele, o local já havia sido arrombado em 11 oportunidades ao longo de cinco anos – até 2012. A média dobrou em 2013, quando ocorreram mais quatro ataques. Para Frison, decretar a falência pode ser a única solução. Descontente com a segurança na região, o comerciante cobrou um policiamento mais atuante da Brigada Militar e também da Guarda Municipal, já que local fica em um espaço tombado pelo patrimônio histórico da Capital.
Frison revela que, em meia década, mais de R$ 150 mil já foram levados da loja, só em equipamentos eletrônicos. Ele explica, porém, que desta vez, não há como devolver o dinheiro aos donos dos computadores, já que a assistência técnica não tinha seguro. O empresário já solicitou as imagens das câmeras de segurança e formalizou o 15º registro de assalto, mas projeta que, assim como nas outras oportunidades, os policiais farão rondas somente no primeiro mês e “depois desaparecerão”. “Não sei o que vou fazer, os clientes vão querer o material e não sei o que vou fazer", lamentou.
O major do 9º Batalhão de Polícia Militar, André Luís Córdova, responsável pelo policiamento na área central, explica que a avenida Borges de Medeiros, onde fica o viaduto, é o principal eixo de deslocamento de viaturas, e sustenta que não pode deixar um policial parado na região, já que há outras partes da cidade também com dificuldades de segurança. “O que todo mundo sonha é um policial perto, mas não posso fazer isso”, afirmou, ao lembrar que as imagens das câmeras de segurança na região são de baixa qualidade.
Fonte: Wagner Machado/Rádio Guaíba
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