Prefeitura atende 410 pessoas nos abrigos públicos e cerca de 210 famílias estão em casas de parentes
No bairro Bela Aliança, todas as famílias foram retiradas das casas e levadas para abrigosFoto: Felipe Pereira / Agência RBS
Mais de mil pessoas de 218 famílias já deixaram suas casas em Rio do Sul por causa dos alagamentos provocados pela chuva no município, informou o coordenador regional da Defesa Civil do Alto Vale do Itajaí, James Rides da Silva. Entre elas, cerca de 400 estão alojadas em oito abrigos da prefeitura; as demais estão em casas de parentes.
Por volta das 18h deste sábado a situação mais crítica era a da localidade conhecida como Sapolândia, onde um grupo de famílias se recusou a deixar o local preventivamente. Quando o nível da água subiu, a localidade ficou isolada e o Corpo de Bombeiros precisou utilizar botes para resgatar os moradores.
Mais de mil pessoas de 218 famílias já deixaram suas casas em Rio do Sul por causa dos alagamentos provocados pela chuva no município, informou o coordenador regional da Defesa Civil do Alto Vale do Itajaí, James Rides da Silva. Entre elas, cerca de 400 estão alojadas em oito abrigos da prefeitura; as demais estão em casas de parentes.
Por volta das 18h deste sábado a situação mais crítica era a da localidade conhecida como Sapolândia, onde um grupo de famílias se recusou a deixar o local preventivamente. Quando o nível da água subiu, a localidade ficou isolada e o Corpo de Bombeiros precisou utilizar botes para resgatar os moradores.
Bombeiros usam bote para resgatar famílias isoladas em região de Rio do Sul / Foto: Cristiano Estrela / Agência RBS
Em Bela Aliança, todas as famílias
foram removidas e levadas para abrigos. Outros bairros como Loteamento Bianquete, Barragem, Jardim Alexsandro e Buda, que ficam bastante
próximos ao Rio Itajaí-Açu, registraram nível de água acima
de 1 metro dentro das casas.
No final da tarde deste sábado, uma nova previsão do tempo foi divulgada, apontando queda no volume de chuvas esperado para a região. A prefeitura ainda não decretou situação de emergência porque a elevação do rio ainda é controlada pela liberação de água das barragens.
A SC-350, no trecho que liga Rio do Sul a Aurora, está fechada em dois pontos para veículos de pequeno porte. O nível da água sobre a pista chega a 1m20cm e a expectativa é de que em breve seja interrompido também o tráfego de caminhões.
A cheia do rio Itajaí-Açu também atingiu a ponte que liga Albertina ao bairro Bonfim e neste momento a água já cobre a pista. Moradores da região continuam a tirar móveis e outros pertences das casas, levando para abrigos, casas de parentes e amigos ou abrigando em caminhões.
Ponte
pênsil que liga as localidades de Albertina e Bonfim em Rio do Sul
Foto: Cristiano Estrela / Agência RBS
Foto: Cristiano Estrela / Agência RBS
Neste momento não chove em Rio do Sul, mas o
nível do rio subiu em relação à manhã deste sábado e, por volta das 15h,
estava em 8m36cm. No início da tarde a prefeitura informou que o nível
estava sendo controlado pela vazão das barragens, que são esvaziadas
lentamente para que estejam vazias caso a previsão de chuva para a tarde se
confirme.
População se antecipa aos alagamentos para prevenir perdas
Segundo a prefeitura de Rio do Sul, ainda na manhã deste sábado algumas famílias começaram a sair por conta própria das áreas mais baixas, que são atingidas mesmo com pouca elevação das águas, antes mesmo da orientação da Defesa Civil.
Na Alameda Aristileno Ramos, uma das principais avenidas de Rio do Sul, comerciantes do Centro também se antecipam aos alagamentos e começam a esvaziar os estabelecimentos. Nas chuvas de 2011, a água chegou a 1m30cm dentro dos estabelecimentos, de acordo com comerciantes do local.
Em uma padaria, um grupo de sete funcionários passou parte do dia embalando todos os produtos em sacolas. Na mesma rua, uma loja de cortinas já retirou um caminhão inteiro com mercadorias; outra parte foi transportada para o 2º andar do estabelecimento.
População se antecipa aos alagamentos para prevenir perdas
Segundo a prefeitura de Rio do Sul, ainda na manhã deste sábado algumas famílias começaram a sair por conta própria das áreas mais baixas, que são atingidas mesmo com pouca elevação das águas, antes mesmo da orientação da Defesa Civil.
Na Alameda Aristileno Ramos, uma das principais avenidas de Rio do Sul, comerciantes do Centro também se antecipam aos alagamentos e começam a esvaziar os estabelecimentos. Nas chuvas de 2011, a água chegou a 1m30cm dentro dos estabelecimentos, de acordo com comerciantes do local.
Em uma padaria, um grupo de sete funcionários passou parte do dia embalando todos os produtos em sacolas. Na mesma rua, uma loja de cortinas já retirou um caminhão inteiro com mercadorias; outra parte foi transportada para o 2º andar do estabelecimento.
Lucir
Marçaneiro, funcionária de uma padaria em Rio do Sul, ajuda a embalar produtos
Foto: Felipe Pereira / Agência RBS
Foto: Felipe Pereira / Agência RBS
DIÁRIO CATARINENSE - JORNAL DE SANTA CATARINA
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