domingo, 8 de setembro de 2013

Israel posiciona bateria antimísseis perto de Jerusalém

EUA buscam apoio diplomático para ofensiva contra a Síria

   Israel posiciona bateria antimísseis perto de Jerusalém
   Crédito: Ahmad Gharabli / AFP / CP

Israel posicionou neste domingo uma bateria antimísseis perto de Jerusalém, a oeste da cidade. Um porta-voz militar se negou a fazer comentários, limitando-se a dizer que "os sistemas de defesa são posicionados em função da avaliação da situação".

No final de agosto passado, o governo israelense ordenou o posicionamento de baterias do escudo antimísseis "Iron Dome" na zona de Tel Aviv. Segundo a imprensa israelense, seis ou sete baterias antimísseis foram posicionadas em Israel desde o final de agosto. 

EUA buscam apoio diplomático para ofensiva contra a Síria

O secretário de Estado americano, John Kerry, deu prosseguimento neste domingo a uma ofensiva diplomática dos Estados Unidos na Europa para tentar conquistar apoio para uma ação militar na Síria, acusada de ter provocado um massacre com um ataque químico.

No entanto, o presidente sírio, Bashar al-Assad, negou mais uma vez, em uma entrevista ao canal americano CBS, ter ordenado um ataque químico nas proximidades da capital síria em 21 de agosto. "Ele negou que tenha tido algo a ver com o ataque", afirmou o correspondente da CBS Charlie Rose, depois que entrevistou Assad na Síria. "A coisa mais importante, segundo ele, é que 'não há evidência de que eu usei armas químicas contra meu próprio povo'", afirmou ainda.

Depois de ter obtido no sábado o apoio político dos europeus a uma "resposta clara e forte" ao ataque, Kerry se reuniu neste domingo em Paris com os chanceleres do Egito e da Arábia Saudita e com representantes da Liga Árabe. "Concordamos de forma unânime que o uso odioso de armas químicas por Assad cruzou uma linha vermelha internacional", declarou Kerry após o encontro em Paris. 

"Um número de países assinou imediatamente o comunicado (aprovado por 12 países) do G20, no qual se pede uma resposta forte à Síria", destacou. Entre os signatários estão Arábia Saudita e Catar, que respaldam a oposição síria. No que diz respeito aos outros países, "cada um fará seu próprio anúncio nas próximas 24 horas", disse Kerry.

O Irã, principal aliado regional de Damasco, reiterou a oposição a qualquer intervenção estrangeira na Síria, "ilegal" segundo a Carta das Nações Unidas, afirmou o chefe da diplomacia iraniana, Mohamad Javad Zarif.  Em uma visita a Bagdá, Zarif defendeu negociações para resolver pacificamente a crise síria. Durante todo o fim de semana, França e Estados Unidos reiteraram o desejo de punir militarmente o regime sírio e destacaram um apoio internacional amplo e crescente.

Fonte: AFP
Correio do Povo

Nenhum comentário:

Postar um comentário