Imagem meramente ilustrativa
Na terça-feira, 10, o MP de Arroio do Meio
denunciou por estelionato um ex-estagiário da Defensoria Pública Estadual e o
proprietário de uma rede de farmácias de Lajeado. As investigações, realizadas
pelo Promotor de Justiça Paulo Estevam Costa Castro Araújo, dão conta que o
rapaz, estudante de Direito, recebia os três orçamentos buscados pelos
pacientes para a aquisição de medicamentos (a maioria transplantados ou doentes
crônicos), fazia contato com o proprietário da Farmácia, seu amigo, que lhe
enviava outros três orçamentos, todos superfaturados. O estagiário, então, trocava
os orçamentos, e a vencedora sempre era a farmácia de Lajeado.
Após a liberação dos recursos do Estado na conta da farmácia, o próprio ex-estagiário, que atuava na Defensoria de Arroio do Meio, fazia a entrega dos medicamentos para os pacientes, para que não houvesse desconfiança do superfaturamento. A fraude teria começado em maio de 2012. O valor real dos remédios variava entre R$ 4 e 9 mil, e o superfaturamento chegava a 100%. Estima-se que, de R$ 100 mil em compras, R$ 20 mil tenham sido superfaturados, apenas entre maio e novembro de 2012. A fraude encerrou após o afastamento do estagiário assim que o MP soube do caso.
Em 15 de novembro de 2012, uma operação, em conjunto com a Polícia Civil, cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão nas casas dos envolvidos e na farmácia. Foram apreendidos computadores, documentos, listas com identificação de processos fraudados e até carimbos forjados. Os dois também deverão responder na Justiça por atos de improbidade administrativa.
Após a liberação dos recursos do Estado na conta da farmácia, o próprio ex-estagiário, que atuava na Defensoria de Arroio do Meio, fazia a entrega dos medicamentos para os pacientes, para que não houvesse desconfiança do superfaturamento. A fraude teria começado em maio de 2012. O valor real dos remédios variava entre R$ 4 e 9 mil, e o superfaturamento chegava a 100%. Estima-se que, de R$ 100 mil em compras, R$ 20 mil tenham sido superfaturados, apenas entre maio e novembro de 2012. A fraude encerrou após o afastamento do estagiário assim que o MP soube do caso.
Em 15 de novembro de 2012, uma operação, em conjunto com a Polícia Civil, cumpriu mandados judiciais de busca e apreensão nas casas dos envolvidos e na farmácia. Foram apreendidos computadores, documentos, listas com identificação de processos fraudados e até carimbos forjados. Os dois também deverão responder na Justiça por atos de improbidade administrativa.
Fonte:
Agência
de Notícias | Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul
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