terça-feira, 27 de agosto de 2013

Bombeiros confirmam mortes em desabamento na Zona Leste de SP

Até as 10h, quatro mortos foram retirados dos escombros.
Bombeiros ainda buscam por pelo menos oito vítimas.

Carros ficaram cobertos por escombros do desabamento em São Mateus (Foto: Wesley Rodrigo/Futura Press/Estadão Conteúdo)
   Carros ficaram cobertos por escombros (Foto: Wesley Rodrigo/Futura Press/Estadão Conteúdo)

Pelo menos quatro pessoas morreram no desabamento de um prédio ocorrido na manhã desta terça-feira (27) na região de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. A informação foi confirmada às 10h pelo Corpo de Bombeiros. O desabamento total do prédio de dois pavimentos ocorreu por volta das 8h30, na Avenida Mateo Bei, próximo à Avenida Maria Cursi. A estimativa é que pelo menos 20 operários trabalhavam na obra de construção de uma loja da rede Torra Torra no momento do acidente. Segundo a Subprefeitura de São Mateus, antes do início da obra, um posto de gasolina funcionava no local.

Até as 10h, pelo menos 16 pessoas já haviam sido socorridas - a maior parte delas com ferimentos de intensidade leve e moderada -, segundo o Corpo de Bombeiros. A corporação acreditam que ainda haja entre oito e dez pessoas sob os escombros, informou o major Hideo Dentini, do Corpo de Bombeiros, em entrevista à GloboNews.

Casas e carros que estavam nas ruas em volta do prédio foram atingidos pelo concreto que cedeu. No horário, 20 carros dos bombeiros, 60 homens, dois helicópteros e dois cães de salvamento trabalhavam no resgate das vítimas.

Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Avenida Mateo Bei estava interditada em ambos os sentidos na altura do número 2.221, desde as 9h15. A CET recomenda aos motoristas que evitem trafegar pela região.

De acordo com Palumbo, a obra começou há três meses - a laje tem cerca de 400 metros quadrados. "Há indícios de que alguma coisa não andou bem”, disse Palumbo em entrevista à GloboNews. Segundo ele, houve um “colapso estrutural de uma laje”, abalando a estrutura do prédio.

"Agora é um trabalho demorado, de muita cautela, porque, para fazer a retirada das vítimas que estão debaixo dos escombros, a gente precisa de muita técnica e muita paciência", explicou o capitão. Ele considera o trabalho "bem crítico".

Os bombeiros orientam os familiares de operários da obra que se dirijam ao centro de operação montado no local para obter informações oficiais sobre as vítimas resgatadas no acidente.

A obra deverá passar por perícia da Polícia Técnico-Científica para apurar as causas do desabamento.

Por volta das 10h, a Defesa Civil já havia iniciado o isolamento da área no entorno do desabamento para a avaliação de danos causados a imóveis vizinhos. Quatro famílias tiveram de deixar suas casas para o trabalho de vistoria dos agentes.

Ônibus e desvios

Na área interditada circulam 22 linhas de ônibus e duas de trólebus, segundo a São Paulo Transporte (SPTrans). Os coletivos realizam desvios por vias próximas para atender os usuários. O trajeto realizado pelo trólebus, que não podem ser desviados, era feito por ônibus convencionais por volta das 9h30.

Os veículos que trafegam pela Avenida Mateo Bei, sentido Centro, são desviados pela Avenida Maria Corisa, Rua Ângelo de Candia e Rua Paulínio Corsi. No sentido bairro, o desvio é feito pela Rua Paulínio Corsi, Rua João Gouveia Francisco, Avenida Maria Corsi, regressando à Avenida Mateo Bei.

Fonte: Do G1 São Paulo

Nenhum comentário:

Postar um comentário