segunda-feira, 15 de julho de 2013

Polícia investiga assassinato de advogada em Porto Alegre

Mulher de 62 anos foi atingida na cabeça no bairro Parque Santa Fé

   Polícia investiga assassinato de advogada em Porto Alegre
   Crédito: André Mello / Divulgação / CP

Um mistério envolve a morte da advogada Aida Maria da Graça Alvares Galmarini, 62 anos, em Porto Alegre. Ela foi encontrada sem vida na cozinha de casa, localizada na rua General Telino Chagastelles, no bairro Parque Santa Fé. A descoberta do corpo ocorreu no início da manhã desta segunda-feira, quando dois operários chegaram para iniciar uma obra de reforma no imóvel. 

Como não foram recebidos, os trabalhadores procuraram ajuda de um vizinho que foi até a moradia, sendo então constatado o crime, pois a porta estava aberta. Acionados, os policiais militares do 20º Batalhão de Polícia Militar (BPM) foram até o endereço e isolaram o local. O pátio da frente da casa é fechado pela vegetação, o que dificulta a visualização de quem está na rua. 

O caso foi repassado à 3ª Delegacia de Polícia de Homicídio e Proteção à Pessoa (3ª DPHP) do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). O delegado João Paulo de Abreu esteve na residência, com sua equipe, para dar início ao trabalho investigativo. Ele revelou que duas hipóteses estão sendo apuradas. A primeira é de um homicídio em que o autor do crime resolveu depois levar alguns objetos da vítima, talvez até para despistar ou se aproveitou da ocasião. Já a outra linha investigativa é de que houve realmente um latrocínio, ou seja, a vítima foi morta durante um assalto. Conforme informações obtidas com a filha dela, um televisor de tela plana LCD, um notebook e um aparelho decodificado de televisão a cabo desapareceram da casa.

De acordo com o delegado, a advogada teria reagido antes de ser morta por “um instrumento contundente” desferido contra sua cabeça. “A arma do crime não foi encontrada”, destacou. A advogada, acrescentou, residia sozinha. Na casa haviam oito gatos. 

O delegado vai aguardar os laudos do Departamento de Criminalística, que realizou a perícia no local em busca de impressões digitais. Já o Departamento Médico Legal deve esclarecer por exemplo quando a advogada foi assassinada, não sendo descartado que o fato aconteceu entre a noite de domingo e amanhecer de ontem. 

Um fato chamou a atenção do delegado João Paulo de Abreu. “Não havia sinais de arrombamento na residência”, observou, supondo que a advogada tenha franqueado o ingresso na casa para o autor do crime, talvez conhecido dela. “Está descartada alguma ligação com a profissão dela”, ressaltou ainda o delegado, que está ouvindo agora os operários, vizinhos, amigos e familiares em busca de pistas. 

Fonte: Correio do Povo

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