Assembleia
com 700 profissionais redigiu manifesto com 56 propostas da categoria
Assembleia na noite desta quarta-feira na Capital
redigiu manifesto com 56 propostas da categoria
Crédito: Marcelo Matusiak/Divulgação/CP
Crédito: Marcelo Matusiak/Divulgação/CP
Uma assembleia entre médicos e estudantes de
Medicina terminou perto das 22h, na sede da Amrigs, em Porto Alegre, com a
definição de 56 propostas que farão parte de um manifesto a ser entregue às
autoridades municipais e estaduais no próximo dia 16. Para essa data, as
categorias marcaram uma caminhada a partir das 15h, com saída em frente do
Museu de Medicina (prédio histórico da Beneficência), em Porto Alegre, em
direção à Prefeitura.
No total, cerca de 700 médicos e estudantes participaram do evento e rejeitaram por unanimidade as medidas propostas pelo governo federal no programa Mais Médicos (que estende o curso de Medicina para que os formandos trabalhem por dois anos no SUS) e a contratação de médicos estrangeiros sem a realização do exame Revalida.
"Vamos manter uma assembleia permanente para avaliarmos os rumos do movimento. Não acreditamos que essas propostas do governo vão melhorar a saúde, que sofre um grave problema de gestão", afirmou o presidente da Amrigs, Dirceu Rodrigues, que completou: "O médico não se nega a trabalhar no interior, desde que exista estrutura para um atendimento ético e eficiente para a população. Os médicos são enviados com um estetoscópio e um aparelho de medir pressão, quando sabemos que é preciso uma estrutura muito maior para o atendimento".
O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremers), Fernando Matos, comunicou que as entidades nacionais (CFM, Fenam e AMB) vão ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra vários itens que estão na Medida Provisória (MP) que instituiu o Programa Mais Médicos, incluindo as facilidades para o ingresso de médicos estrangeiros sem revalidação de diploma e o emprego de estudantes, ao longo de dois anos de faculdade, na rede do SUS.
Greve pode ocorrer em agosto
A assembleia de Porto Alegre ainda aprovou apoio a um indicativo de greve nacional para o período entre 6 e 8 de agosto (proposto pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), mas espera uma comunicação oficial, por parte do órgão, de que houve maioria, entre as representações dos Estados, para que a paralisação aconteça.
Fonte: Rádio Guaíba
No total, cerca de 700 médicos e estudantes participaram do evento e rejeitaram por unanimidade as medidas propostas pelo governo federal no programa Mais Médicos (que estende o curso de Medicina para que os formandos trabalhem por dois anos no SUS) e a contratação de médicos estrangeiros sem a realização do exame Revalida.
"Vamos manter uma assembleia permanente para avaliarmos os rumos do movimento. Não acreditamos que essas propostas do governo vão melhorar a saúde, que sofre um grave problema de gestão", afirmou o presidente da Amrigs, Dirceu Rodrigues, que completou: "O médico não se nega a trabalhar no interior, desde que exista estrutura para um atendimento ético e eficiente para a população. Os médicos são enviados com um estetoscópio e um aparelho de medir pressão, quando sabemos que é preciso uma estrutura muito maior para o atendimento".
O vice-presidente do Conselho Regional de Medicina (Cremers), Fernando Matos, comunicou que as entidades nacionais (CFM, Fenam e AMB) vão ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) contra vários itens que estão na Medida Provisória (MP) que instituiu o Programa Mais Médicos, incluindo as facilidades para o ingresso de médicos estrangeiros sem revalidação de diploma e o emprego de estudantes, ao longo de dois anos de faculdade, na rede do SUS.
Greve pode ocorrer em agosto
A assembleia de Porto Alegre ainda aprovou apoio a um indicativo de greve nacional para o período entre 6 e 8 de agosto (proposto pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), mas espera uma comunicação oficial, por parte do órgão, de que houve maioria, entre as representações dos Estados, para que a paralisação aconteça.
Fonte: Rádio Guaíba
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