Justiça determinou
reitegração de posse do prédio no sábado
Grupo ocupa a Câmara Municipal de Porto Alegre
desde a quarta-feira
Crédito: Vinícius Roratto
Crédito: Vinícius Roratto
Continua o impasse na Câmara de Vereadores de
Porto Alegre. Em pronunciamento no início da tarde desta segunda-feira,
manifestantes ligados ao Bloco de Luta pelo Transporte Público que ocupam a
Casa desde a última quarta, defenderam a retomada do diálogo, porém, informaram
que não pretendem sair do plenário, mesmo com ordem judicial. "Não há
possibilidade de sairmos da Câmara sem indicativo de reabertura do diálogo para
o encaminhamento dos dois projetos", diz uma carta assinada pelo grupo e
lida à imprensa.
Os manifestantes também criticaram a decisão do presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereador Thiago Duarte (PDT), de suspender o expediente da Casa nesta segunda-feira, sob a alegação de que a medida era para preservar a integridade física dos parlamentares e servidores públicos, em razão da permanência do grupo no plenário.
No sábado, a Justiça determinou a reintegração de posse do prédio no primeiro dia útil, entre 6h às 20h. Mais cedo, o presidente da Câmara reuniu-se com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Pedro Westphalen (PP). Na ocasião, o pedetista disse que há falta de apoio por parte do governo estadual, já que não teve atendida a sua solicitação de reforço da segurança na Câmara por parte da Brigada Militar. "Estamos denunciando aqui um crime de responsabilidade", concluiu.
Diante da situação, Westphalen solicitou aos vereadores a elaboração de um relatório das ocorrências durante a ocupação dos manifestantes. O documento será levado à reunião da Mesa Diretora da Assembleia, convocada às pressas para à tarde.
Mais tarde, Westphalen recebeu o deputado Adão Villaverde (PT), acompanhado dos vereadores da Capital Alberto Kopittke e Eng. Comassetto, ambos do PT. Eles representam a parcela de vereadores que apoia o Bloco de Luta pelo Transporte Público. No encontro, os parlamentares manifestaram a vontade de encontrar uma saída pacífica para a desocupação.
No final de semana, os manifestantes avaliaram a proposta apresentada pela Câmara de Vereadores na sexta-feira. Em assembleia no sábado, eles haviam definido que o grupo iria encaminhar uma solicitação para a abertura das planilhas de contas da empresas de transporte público da Capital. Além disso, pediriam a convocação de uma audiência pública para tratar do assunto e a implementação do passe livre para estudantes, idosos e desempregados.
Para o grupo, tais propostas deveriam ser apreciadas na primeira semana de agosto, após o recesso parlamentar, que começa nesta quarta-feira, dia 17 de julho. Ainda durante uma assembleia, os membros do movimento social haviam decidido que deixariam a Casa nesta segunda. Porém, diante do pedido de reintegração de posse, o discurso mudou.
O grupo chamou a medida de repressora e, em carta aberta divulgada pelas redes sociais, o Bloco de Luta Pelo Transporte Público classificou como “unilateral e incompetente” o rompimento do diálogo. “Indicamos a desocupação da Câmara na segunda-feira, na parte da manhã, visto que, durante este fim de semana, estamos promovendo um seminário aberto à população, com debates e aulas públicas relacionados à questão do transporte público. Ainda assim, vimos todo o nosso esforço de negociação ser rompido”, diz o texto.
Fonte: Correio do Povo
Os manifestantes também criticaram a decisão do presidente da Câmara Municipal de Porto Alegre, vereador Thiago Duarte (PDT), de suspender o expediente da Casa nesta segunda-feira, sob a alegação de que a medida era para preservar a integridade física dos parlamentares e servidores públicos, em razão da permanência do grupo no plenário.
No sábado, a Justiça determinou a reintegração de posse do prédio no primeiro dia útil, entre 6h às 20h. Mais cedo, o presidente da Câmara reuniu-se com o presidente da Assembleia Legislativa do Estado, deputado Pedro Westphalen (PP). Na ocasião, o pedetista disse que há falta de apoio por parte do governo estadual, já que não teve atendida a sua solicitação de reforço da segurança na Câmara por parte da Brigada Militar. "Estamos denunciando aqui um crime de responsabilidade", concluiu.
Diante da situação, Westphalen solicitou aos vereadores a elaboração de um relatório das ocorrências durante a ocupação dos manifestantes. O documento será levado à reunião da Mesa Diretora da Assembleia, convocada às pressas para à tarde.
Mais tarde, Westphalen recebeu o deputado Adão Villaverde (PT), acompanhado dos vereadores da Capital Alberto Kopittke e Eng. Comassetto, ambos do PT. Eles representam a parcela de vereadores que apoia o Bloco de Luta pelo Transporte Público. No encontro, os parlamentares manifestaram a vontade de encontrar uma saída pacífica para a desocupação.
No final de semana, os manifestantes avaliaram a proposta apresentada pela Câmara de Vereadores na sexta-feira. Em assembleia no sábado, eles haviam definido que o grupo iria encaminhar uma solicitação para a abertura das planilhas de contas da empresas de transporte público da Capital. Além disso, pediriam a convocação de uma audiência pública para tratar do assunto e a implementação do passe livre para estudantes, idosos e desempregados.
Para o grupo, tais propostas deveriam ser apreciadas na primeira semana de agosto, após o recesso parlamentar, que começa nesta quarta-feira, dia 17 de julho. Ainda durante uma assembleia, os membros do movimento social haviam decidido que deixariam a Casa nesta segunda. Porém, diante do pedido de reintegração de posse, o discurso mudou.
O grupo chamou a medida de repressora e, em carta aberta divulgada pelas redes sociais, o Bloco de Luta Pelo Transporte Público classificou como “unilateral e incompetente” o rompimento do diálogo. “Indicamos a desocupação da Câmara na segunda-feira, na parte da manhã, visto que, durante este fim de semana, estamos promovendo um seminário aberto à população, com debates e aulas públicas relacionados à questão do transporte público. Ainda assim, vimos todo o nosso esforço de negociação ser rompido”, diz o texto.
Fonte: Correio do Povo
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