Caso aconteceu em Salvador. Casa de shows diz que
briga foi entre clientes.
'Era segurança, estava de preto e de equipamento no ouvido', diz vítima.
'Era segurança, estava de preto e de equipamento no ouvido', diz vítima.
Jovem diz que prima
foi jogada para fora do estabelecimento, quando caiu e fraturou o braço
(Foto: Cláudio Simões /
Arquivo Pessoal)
Uma jovem de 25 anos acusa o segurança de uma casa de shows de Salvador de ter agredido ela e a
prima, de 23 anos, após um show realizado na madrugada do domingo (7). Em
entrevista ao G1,
Mariana Simões conta que o segurança utilizou a força física para agredi-la, e
jogou a prima para fora do bar.
“Fui para um show na madrugada de domingo. Antes de terminar o
show, paguei a minha comanda e a comanda da minha irmã. Quando terminou o show,
minha prima e uma amiga estavam na fila para poder pagar as comandas delas, e
passei pela corda de isolamento para poder acompanhá-las. Foi nesse momento em
que o segurança pediu para eu sair porque eu estaria furando fila. Tentei
argumentar e explicar que eu só estava acompanhando as meninas, que eu já tinha
pago a minha comanda, mas ele foi bruto e me jogou para fora do
estabelecimento. Minha prima foi interferir, e ele a jogou para fora do local.
Com isso, ela caiu e fraturou o pulso”, explicou ao G1.
Mariana explica que a irmã dela, assim como a amiga, também
tentaram argumentar com o segurança, mas nesse momento outro segurança
interferiu no diálogo, e, segundo a vítima, o funcionário foi truculento.
“Os dois foram bastante grosseiros. Nos jogaram para fora do bar
na frente de outros clientes. Frequento esse local há mais de dois anos. Com
toda essa situação, chamei a polícia e registrei queixa. Depois, eu e minha
prima realizamos o exame de corpo de delito”, disse. A queixa foi registrada na
delegacia da Barra, em Salvador.
Em nota oficial, o Groove Bar, local onde aconteceu o incidente,
informou que a “confusão aconteceu entre clientes”. A casa de show afirma que
um outro cliente abordou a jovem por acreditar que ela estava furando a fila. O
estabelecimento informa ainda que, “a partir deste mal entendido, iniciou-se a
confusão, direcionando-se para a saída do bar. O gerente da casa e o porteiro
da noite responderam aos questionamentos dos policiais, que informaram a
impossibilidade de realizar qualquer tipo de ação naquele momento, pois o outro
cliente envolvido já havia se ausentado do local. Os policiais sugeriram que
elas se dirigissem à delegacia mais próxima. O Groove Bar lamenta o ocorrido”.
A jovem discorda do posicionamento do estabelecimento. “Era um segurança, não cliente. Estava todo de preto, com equipamento no ouvido facilmente identificável. Os outros seguranças apenas o observavam nos agredir, sem interferir. Provavelmente era o chefe de segurança, mas isso não posso confirmar. Os funcionários de segurança do Groove Bar usam terno, mas sei que os chefes de segurança geralmente andam à paisana. Garanto que não era um cliente e garanto que não foi um cliente chateado por achar que furei a fila", diz a cliente.
A jovem discorda do posicionamento do estabelecimento. “Era um segurança, não cliente. Estava todo de preto, com equipamento no ouvido facilmente identificável. Os outros seguranças apenas o observavam nos agredir, sem interferir. Provavelmente era o chefe de segurança, mas isso não posso confirmar. Os funcionários de segurança do Groove Bar usam terno, mas sei que os chefes de segurança geralmente andam à paisana. Garanto que não era um cliente e garanto que não foi um cliente chateado por achar que furei a fila", diz a cliente.
Fonte: Do G1 BA
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