Ministro
das Comunicações pretende acelerar marco civil da internet para reforçar
segurança
O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo,
disse na manhã desta segunda-feira, em entrevista à Rádio Estadão, que a
Polícia Federal vai examinar a denúncia de espionagem por parte dos Estados
Unidos em território brasileiro. Paulo Bernardo afirmou que, depois de reunião
com a presidente Dilma Rousseff nesse domingo, ficou decidido que o governo vai
investir em duas frentes. A primeira é a aprovação do Marco Civil da Internet,
em tramitação no Congresso, e um projeto de proteção de dados individuais que
está em desenvolvimento no Ministério da Justiça. "A internet pode estar
se transformando em um instrumento de espionagem. Isso de fato precisa ser
combatido", disse.
Paulo Bernardo disse que a Polícia Federal vai examinar a denúncia de espionagem e que, caso fique comprovado que a interceptação de dados aconteceu em território brasileiro, é possível caracterizar a ação como criminosa. Ressaltando que o caso ainda precisa ser apurado, o ministro afirmou achar mais provável que as interceptações de dados sejam feitas via satélite ou cabos submarinos.
O ministro mostrou preocupação com a falta de regras na internet, mas admitiu que medidas tomadas pelo governo brasileiro terão eficiência limitada, já que se trata de um problema global. "É como se o Brasil quisesse fazer uma lei dizendo como tem de ser a navegação", argumentou. "Temos que trabalhar no âmbito diplomático", disse Paulo Bernardo.
A posição do governo, segundo o ministro, é que a internet deve ser livre e que os dados privados precisam ser respeitados, sob pena de a rede se tornar um instrumento de opressão. "A internet tem que servir para o cidadão fiscalizar seu governo e não o contrário", afirmou.
Fonte: ESTADÃO conteúdo
Paulo Bernardo disse que a Polícia Federal vai examinar a denúncia de espionagem e que, caso fique comprovado que a interceptação de dados aconteceu em território brasileiro, é possível caracterizar a ação como criminosa. Ressaltando que o caso ainda precisa ser apurado, o ministro afirmou achar mais provável que as interceptações de dados sejam feitas via satélite ou cabos submarinos.
O ministro mostrou preocupação com a falta de regras na internet, mas admitiu que medidas tomadas pelo governo brasileiro terão eficiência limitada, já que se trata de um problema global. "É como se o Brasil quisesse fazer uma lei dizendo como tem de ser a navegação", argumentou. "Temos que trabalhar no âmbito diplomático", disse Paulo Bernardo.
A posição do governo, segundo o ministro, é que a internet deve ser livre e que os dados privados precisam ser respeitados, sob pena de a rede se tornar um instrumento de opressão. "A internet tem que servir para o cidadão fiscalizar seu governo e não o contrário", afirmou.
Fonte: ESTADÃO conteúdo
Correio do Povo
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