Um outro assaltante fugiu após o incidente, na
cozinha do Xis do Bigode
Dono de Xis, seu Bigode explica como matou assaltanteFoto: Agencia RBS
Os clientes do Xis do Bigode, uma lanchonete da
Rua Francisco Jacinto de Melo, no Bairro Areias, em São José, ficaram sem
lanche depois das 20h20min do domingo, dia 21. O proprietário, Dirceu Gamba, 60
anos, interrompeu os trabalhos na chapa da cozinha para matar com dois tiros um
assaltante, que entrou no estabelecimento armado e rendeu um dos funcionários.
— Ele entrou com o garçom e ia em direção ao caixa, aí eu peguei a arma e dei um tiro pelas costas. Ele veio pra cima e a gente rolou no chão. Era eu ou ele. Foi ele — relatou o senhor de bigode.
Um segundo assaltante, que esperava na moto, na calçada, fugiu após o confronto.
Logo após o incidente, cinco viaturas da PM chegaram ao local. Os policiais que iam lotando o lugar cumprimentavam seu Bigode, em sinal de apoio. Alguns clientes famintos que estacionavam na calçada, eram avisados do ocorrido e iam embora, com pedidos de desculpa do dono.
O Xis do Bigode não foi o único local no roteiro dos dois assaltantes. Minutos antes, um deles havia acertado a perna de um cliente do Bar Gilmara, na Rua Otto Julio Malina, no mesmo Bairro. A vítima, não identificada pela polícia militar, foi conduzido ao Hospital Regional.
Com o bandido morto e estirado no chão da cozinha, entre pratos quebrados, hamburgueres e salsichas que se espalharam na confusão, Anselmo Pereira, 55 anos, proprietário de um outro restaurante, assaltado na última sexta-feira, fez o reconhecimento e garantiu que ali no chão se tratava do mesmo rapaz.
— Vou rezar uma missa para o seu Bigode. Ele é um herói — prometeu o proprietário Anselmo Pereira, 55 anos.
Arma era licenciada
A arma de Dirceu Gamba, 60 anos, o seu Bigode, foi adquirida um mês depois que ele e sua esposa, Vera, foram assaltados dentro de casa, que fica no segundo piso do Xis do Bigode.
— Me bateram feito um cachorro. Fiquei 15 dias sem poder andar. Roubaram joias, dinheiro, meu carro. Aí tomei a decisão de comprar esta pistola. Demorou 40 dias para conseguir a licença — contou Bigode.
O caso vai ser investigado pela 2ª DP de São José e Dirceu deve responder por legítima defesa.
O funcionário Marciel dos Passos Alano, de 30 anos, trabalhava há apenas três dias no lugar e levou um susto.
— A gente fica mais com adrenalina do que medo na hora, mas foi tenso — contou ele.
— Ele entrou com o garçom e ia em direção ao caixa, aí eu peguei a arma e dei um tiro pelas costas. Ele veio pra cima e a gente rolou no chão. Era eu ou ele. Foi ele — relatou o senhor de bigode.
Um segundo assaltante, que esperava na moto, na calçada, fugiu após o confronto.
Logo após o incidente, cinco viaturas da PM chegaram ao local. Os policiais que iam lotando o lugar cumprimentavam seu Bigode, em sinal de apoio. Alguns clientes famintos que estacionavam na calçada, eram avisados do ocorrido e iam embora, com pedidos de desculpa do dono.
O Xis do Bigode não foi o único local no roteiro dos dois assaltantes. Minutos antes, um deles havia acertado a perna de um cliente do Bar Gilmara, na Rua Otto Julio Malina, no mesmo Bairro. A vítima, não identificada pela polícia militar, foi conduzido ao Hospital Regional.
Com o bandido morto e estirado no chão da cozinha, entre pratos quebrados, hamburgueres e salsichas que se espalharam na confusão, Anselmo Pereira, 55 anos, proprietário de um outro restaurante, assaltado na última sexta-feira, fez o reconhecimento e garantiu que ali no chão se tratava do mesmo rapaz.
— Vou rezar uma missa para o seu Bigode. Ele é um herói — prometeu o proprietário Anselmo Pereira, 55 anos.
Arma era licenciada
A arma de Dirceu Gamba, 60 anos, o seu Bigode, foi adquirida um mês depois que ele e sua esposa, Vera, foram assaltados dentro de casa, que fica no segundo piso do Xis do Bigode.
— Me bateram feito um cachorro. Fiquei 15 dias sem poder andar. Roubaram joias, dinheiro, meu carro. Aí tomei a decisão de comprar esta pistola. Demorou 40 dias para conseguir a licença — contou Bigode.
O caso vai ser investigado pela 2ª DP de São José e Dirceu deve responder por legítima defesa.
O funcionário Marciel dos Passos Alano, de 30 anos, trabalhava há apenas três dias no lugar e levou um susto.
— A gente fica mais com adrenalina do que medo na hora, mas foi tenso — contou ele.
Fonte: HORA DE
SANTA CATARINA
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