quinta-feira, 25 de abril de 2013

Gol de Vargas define empate entre Brasil e Chile

Seleção saiu atrás e chegou a virar, mas atacante do Grêmio anotou 2 a 2 com golaço
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   Crédito: Vanderlei Almeida/AFP/CP


     No último teste antes da convocação para a Copa das Confederações, o Brasil decepcionou e ficou apenas no empate em 2 a 2 com o Chile, nesta quarta-feira, no Mineirão. Quem se destacou foi o chileno Vargas. O atacante do Grêmio participou do primeiro gol dos visitantes e ainda marcou um golaço para definir a igualdade. A torcida chegou a vaiar o time brasileiro e gritar olé durante trocas de passes do adversário no fim do jogo. Réver e Neymar marcaram para o Brasil, enquanto González fez o primeiro do Chile. A convocação para a Copa das Confederações será feita por Felipão no dia 14 de maio.

     O Chile começou melhor no jogo e logo no primeiro lance, Vargas cortou para dentro e bateu com força, mas Cavalieri agarrou firme. Pouco depois, aos sete, cruzamento na área e o goleiro do Flu espalmou mal. A bola bateu sem querer na cabeça de Cortés e sobrou para Gonzáles, zagueiro do Flamengo. Ele só teve o trabalho de mandar para o fundo das redes.

     Mesmo com o gol, a seleção chilena seguiu pressionando a saída dos zagueiros do Brasil, forçando-os a rifar a bola. A atuação ruim ficou mais evidente ainda com uma falha geral da zaga em conjunto com os volantes. Dedé vacilou e Mena ficou na cara do gol, mas chutou para a ótima defesa de Cavalieri. Na sobra, Rúbio chutou cruzado da ponta da área e a bola passou perto. 

     O arremate na trave de Jadson não maquiou a má atuação brasileira. O Brasil não conseguia trocar mais de cinco passes e parecia muito perdido em campo. Em mais uma jogada pela direita do Chile, Vargas foi ao fundo e cruzou, mesmo pressionado por Dedé. Rúbio deu uma bela bicicleta, mas a bola foi para fora.

     Mas aí na bola aparada o Brasil conseguiu reagir. Neymar cobrou escanteio pela esquerda de ataque e Réver subiu mais alto para cabecear e empatar o jogo.  O gol deu um pouco de alívio na pressão da torcida, mas o Chile teve um pênalti sonegado. Réver errou passe bobo e Meneses se aproveitou. O meia colocou na frente, invadiu a área e foi derrubado pelo próprio zagueiro atleticano. O árbitro mandou o jogo seguir.

     No intervalo, Felipão promoveu as entradas de Alexandre Pato e Henrique - nos lugares de Damião, o colorado em atuação apagada, sem que a bola chegasse, e Dedé. A entrada de Pato deu mais velocidade e direção aos ataques. Logo aos nove minutos, ele recebeu bola preciosa de Jadson e tinha condições ideais para chutar. No entanto, não foi fominha e rolou para Neymar, livre, virar o jogo.

     O ritmo das equipes parecia o mesmo da primeira etapa, até porque o Chile queria buscar o empate. Foi nessa vontade do Chile que Vargas arrancou da intermediária, olhou para o gol e mandou um chutaço com efeito, a curva tirou Cavalieri e a bola morreu nas redes para o 2 a 2.

     O gremista Fernando, Osvaldo e Marcos Rocha entraram, buscando seus espaços no time de Felipão. Porém, muita vontade e pouca efetividade. Aos 40,  a torcida brasileira gritava olé com os passes da seleção chilena. E após quase um minuto de troca de bola, Figueroa finalizou para a defesa de Cavalieri, tirando o 'uh' dos torcedores. 

     Quando o Brasil retomou a posse, uma sonora vaia tomou o Mineirão e Neymar começou a ser chamado de pipoqueiro. Ainda deu tempo para Leal dar uma entrada violenta em Fernando e ser expulso. 

Fonte: Lancepress
Correio do Povo

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