Cultivo de soja avança no Rio Grande
do Sul
Foto: Fabiano Nunes / Especial
Além de áreas antes destinadas ao arroz,
a soja também está invadindo espaços tradicionalmente ocupados pela pecuária no Rio Grande do Sul. No município de
Soledade, a expansão da sojicultura está provocando queda no rebanho. Nos
últimos 20 anos, aproximadamente 20 mil hectares de pasto nativo foram ocupados
pelas lavouras, segundo estimativas do Sindicato Rural da cidade. Nos últimos
cinco anos o número de bovinos caiu 15%.
Na fazenda do produtor rural Adalberto Ottoni a área de pasto nativo é cada vez menor. Em quatro anos o gado já perdeu 250 hectares, convertidos em plantações da oleaginosa. Com o bom rendimento e preços atrativos o produtor não esconde que o espaço do gado na propriedade pode estar com os dias contados.
Neste processo de transformação nem sempre são os pecuaristas que passam a produzir grãos, muitas vezes eles arrendam parte das terras para os sojicultores durante o verão. No inverno entram novamente com o rebanho nestas áreas. O valor do arrendamento gira em torno de 10 sacas por hectare na região. Já para os agricultores a vantagem é ampliar o terreno para o plantio. Segundo o consultor técnico Ademir Fiorini, há também um ônus: a compactação do solo.
Ainda não há perspectivas sobre o futuro da pecuária na cidade, mas o mais provável é que os pecuaristas passem gradativamente a investir na terminação de bovinos. É o que pensa o produtor e conselheiro técnico do Sindicato Rural, Roberto Coletti. Ele afirma que ainda há muitas áreas de pasto que podem ser incorporadas às lavouras.
Na fazenda do produtor rural Adalberto Ottoni a área de pasto nativo é cada vez menor. Em quatro anos o gado já perdeu 250 hectares, convertidos em plantações da oleaginosa. Com o bom rendimento e preços atrativos o produtor não esconde que o espaço do gado na propriedade pode estar com os dias contados.
Neste processo de transformação nem sempre são os pecuaristas que passam a produzir grãos, muitas vezes eles arrendam parte das terras para os sojicultores durante o verão. No inverno entram novamente com o rebanho nestas áreas. O valor do arrendamento gira em torno de 10 sacas por hectare na região. Já para os agricultores a vantagem é ampliar o terreno para o plantio. Segundo o consultor técnico Ademir Fiorini, há também um ônus: a compactação do solo.
Ainda não há perspectivas sobre o futuro da pecuária na cidade, mas o mais provável é que os pecuaristas passem gradativamente a investir na terminação de bovinos. É o que pensa o produtor e conselheiro técnico do Sindicato Rural, Roberto Coletti. Ele afirma que ainda há muitas áreas de pasto que podem ser incorporadas às lavouras.
Fonte: CANAL RURAL
RuralBR
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