As chamas começaram na tarde de terça-feira. A suspeita é que o fogo tenha começado após um raioFoto: Júlia Otero / Agência RBS
Um incêndio de grandes proporções atinge a
estação ecológica do Taim, no sul do Estado, nesta quarta-feira.
Segundo o coordenador do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), Henrique Ilha, responsável pela administração do local, não é possível, ainda, estimar o tamanho da região afetada, já que foi formada uma cortina de fumaça. O local é de difícil acesso.
Ele revela, no entanto, que pelo menos 30 hectares estão em chamas. O levantamento foi feito ontem, após sobrevoo na área em um helicóptero da Marinha. A suspeita é que o fogo, que teria começado na manhã de terça-feira, tenha se originado após um raio.
Duas aeronaves agrícolas, com capacidade de 600 litros de água cada, estão ajudando no combate. Uma base foi montada em uma fazenda para que os aviões possam ser abastecidos com água. Por volta das 15h30min, um novo sobrevoo seria feito por técnicos, em um helicóptero da Marinha, para fazer uma nova verificação sobre o impacto das chamas.
Como a área é de difícil acesso e o incêndio ocorre em um banhado, os bombeiros não conseguem chegar ao local. Por isso, dois aviões do ICMBio, com capacidade de 2 mil litros cada, foram deslocados da Bahia para auxiliar na extinção durante a tarde.
Segundo Ilha, ainda não há informações sobre como o fogo afeta os animais que vivem na área. Por outro lado, ele observa que como os bichos não estão em época reprodutiva, em princípio o risco é menor. O coordenador também ressalta que, diante da chuva de ontem, a expectativa é que o fogo não se alastrasse tanto, o que acabou ocorrendo nesta quarta-feira.
Para que o combate às chamas possa ser mais efetivo, a equipe do ICMBio espera que o vento continue na mesma direção, o que permitiria que, por meio de um canal próximo, as chamas também possam ser combatidas por meio de uma operação usando barcos.
O que é a Reserva do Taim
Criada por decreto em 1986, a estação ecológica do Taim (ESEC Taim) é considerada hoje pelo Ministério do Meio Ambiente uma das maiores e mais importantes reservas ecológicas do país.
Compreendendo partes dos municípios de Rio Grande e de Santa Vitória do Palmar, entre a Lagoa Mirim e o Oceano Atlântico, o Taim tem uma área total de 32.038 hectares.
A reserva é casa de pelo menos 30 espécies diferentes de mamíferos e 250 aves, onde destacam-se animais como biguá, tarrã, maçarico-do-banhado, garça-moura, cabeça-seca, socozinho, gavião-chimango, martim-pescador, cisne-de-pescoço-preto, coscoroba, marrecão-da-Patagônia, marreco-piadeira.
Entre os bichos de maior porte estão: capivara, ratão-dobanhado, cachorro do mato, lontra, tuco-tuco, jacaré-do-papoamarelo.
A administração da estação está atualmente a cargo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), uma autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente.
Segundo o coordenador do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), Henrique Ilha, responsável pela administração do local, não é possível, ainda, estimar o tamanho da região afetada, já que foi formada uma cortina de fumaça. O local é de difícil acesso.
Ele revela, no entanto, que pelo menos 30 hectares estão em chamas. O levantamento foi feito ontem, após sobrevoo na área em um helicóptero da Marinha. A suspeita é que o fogo, que teria começado na manhã de terça-feira, tenha se originado após um raio.
Duas aeronaves agrícolas, com capacidade de 600 litros de água cada, estão ajudando no combate. Uma base foi montada em uma fazenda para que os aviões possam ser abastecidos com água. Por volta das 15h30min, um novo sobrevoo seria feito por técnicos, em um helicóptero da Marinha, para fazer uma nova verificação sobre o impacto das chamas.
Como a área é de difícil acesso e o incêndio ocorre em um banhado, os bombeiros não conseguem chegar ao local. Por isso, dois aviões do ICMBio, com capacidade de 2 mil litros cada, foram deslocados da Bahia para auxiliar na extinção durante a tarde.
Segundo Ilha, ainda não há informações sobre como o fogo afeta os animais que vivem na área. Por outro lado, ele observa que como os bichos não estão em época reprodutiva, em princípio o risco é menor. O coordenador também ressalta que, diante da chuva de ontem, a expectativa é que o fogo não se alastrasse tanto, o que acabou ocorrendo nesta quarta-feira.
Para que o combate às chamas possa ser mais efetivo, a equipe do ICMBio espera que o vento continue na mesma direção, o que permitiria que, por meio de um canal próximo, as chamas também possam ser combatidas por meio de uma operação usando barcos.
O que é a Reserva do Taim
Criada por decreto em 1986, a estação ecológica do Taim (ESEC Taim) é considerada hoje pelo Ministério do Meio Ambiente uma das maiores e mais importantes reservas ecológicas do país.
Compreendendo partes dos municípios de Rio Grande e de Santa Vitória do Palmar, entre a Lagoa Mirim e o Oceano Atlântico, o Taim tem uma área total de 32.038 hectares.
A reserva é casa de pelo menos 30 espécies diferentes de mamíferos e 250 aves, onde destacam-se animais como biguá, tarrã, maçarico-do-banhado, garça-moura, cabeça-seca, socozinho, gavião-chimango, martim-pescador, cisne-de-pescoço-preto, coscoroba, marrecão-da-Patagônia, marreco-piadeira.
Entre os bichos de maior porte estão: capivara, ratão-dobanhado, cachorro do mato, lontra, tuco-tuco, jacaré-do-papoamarelo.
A administração da estação está atualmente a cargo do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), uma autarquia vinculada ao Ministério do Meio Ambiente.
Fonte: Júlia Otero, Taim | ZERO HORA
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