sábado, 16 de março de 2013

Importações de soja pela China devem chegar a 65,5 milhões de toneladas em 2013/2014

Segundo projetou o adido de Pequim do USDA, o aumento é de 4% ante o ciclo anterior
   China deve importar 65,5 milhões de toneladas de soja em 2013/2014
   Foto: Reprodução


     A China deve importar 65,5 milhões de toneladas de soja em 2013/2014, aumento de 4% ante o ciclo anterior, projetou o adido de Pequim do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O crescimento das compras do Exterior, segundo o representante, ocorrerá para complementar a produção doméstica, que está em declínio, a fim de atender à demanda firme da indústria de esmagamento.

     Em relatório divulgado nesta semana, o adido destacou que a produção chinesa de soja deve diminuir 4% em 2013/2014 em relação à temporada anterior, para 12 milhões de toneladas. Sinais de mercado e incentivos do governo afastam a limitada área cultivável do país de oleaginosas em direção a outras culturas como milho e arroz.

     O representante acrescentou ainda que o crescimento populacional e a demanda por alimentos da China sobrecarregaram as já limitadas capacidades de produção domésticas, deixando o país dependente da oferta estrangeira de oleaginosas, principalmente dos Estados Unidos, do Brasil e da Argentina. A China é o maior importador de soja do mundo.

     Conforme o adido, a expectativa é de que o governo leiloe soja de safras passadas dos estoques estatais, o que deve reduzir os estoques finais de 2013/1014 em 4,5% ante 2012/2013, para 14,7 milhões de toneladas, dependendo da procura pela produção doméstica de oleaginosas e dos preços.

     O representante acrescentou que o rendimento médio da soja chinesa permaneceu constante por vários anos, excluindo 2009/2010 por causa de perturbações climáticas anormais no nordeste do país. O tamanho pequeno das propriedades, a falta de técnicas agronômicas e o acesso limitado a matérias-primas melhores seguem sendo os maiores impedimentos ao incremento da produtividade chinesa. Para o adido, essa situação não deve mudar em um futuro próximo. 

Fonte: ESTADÃO conteúdo
RuralBR

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