quarta-feira, 27 de março de 2013

Ex-Presidente da Cotrijuí concedeu entrevista na Rádio Repórter

     O ex-presidente da Cotrijuí, Carlos Domingos Poletto, não consegue ver o fechamento da cooperativa ou a venda do patrimônio para o capital estrangeiro como chegou a ser comentado em determinados momentos depois que a crise se instalou. Em entrevista ao Fatorama, o produtor rural, iniciou agradecendo o espaço aberto pela Repórter para que pudesse falar sobre o novo momento vivido pela Cotrijuí, que esteve sob o comando dele por dezoito anos.

     Para ele, o cooperativismo é um instrumento de agregação, sendo preciso se reciclar em alguns aspectos, acompanhar a evolução e as mudanças no mundo. Revelou que estava preparando o ingresso da cooperativa num processo de modernização, inclusive com recursos a fundo perdido. Perguntado se guardava alguma mágoa, Poletto disse que o sentimento é de frustração, acentuando ter colocado corpo, alma e até o patrimônio pessoal na condução dos negócios da Cotrijuí, afirmando que a entrevista concedida não tinha o propósito de dar respostas prá ninguém ou criar animosidades.

     Calúnias e injustiças o tempo corrige, garantiu o ex-dirigente, revelando preocupação com o encaminhamento que está sendo dado aos problemas da Cotrijuí, torcendo para que as coisas se encaminhem. Lamentou as tentativas de depreciação da cooperativa, com a colocação de notícia no site da própria empresa de que ela estaria quebrada. Isso não ajuda em nada, apenas afasta aqueles que poderiam colaborar para retirá-la da situação em que se encontra, enfatizou Carlos Poletto.

     Segundo ele, antes de sair, a cooperativa mantida entendimento com as empresas, especialmente fornecedores de insumos. Ninguém quer brigar com a Cotrijuí, salientou o ex-presidente, talvez um pouco de diálogo, ajude a resolver a falta de capital de giro, tão importante neste momento crucial para dar procedimento ás atividades. Indagado sobre a relação com o atual presidente, Poletto disse que conhecida Vanderlei Fragoso das reuniões de produtores, mas não havia um diálogo maior entre ambos.

     Admitiu ter um compromisso moral com produtores, associados e instituições, afirmando estar disposto a colaborar com a nova direção, decisão que tomou tão logo foi anunciada a chapa vencedora. Estou pronto a ajudar no que for necessário, respaldado pela experiência de 18 anos como presidente da Cotrijuí, inclusive assinando em abaixo, se for necessário, garantiu Carlos Poletto. Usar menos a palavra e mais o cérebro e a caneta pode ser de grande valia num momento em que parece se aproximar mais a possibilidade de fechamento da Cotrijuí, finalizou o ex-presidente.

Fonte: Rádio Repórter

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