Uma bomba explodiu por volta de 15h50
desta quinta-feira (7/3) no prédio-sede da Ordem dos Advogados do Brasil do Rio
de Janeiro, na avenida Marechal Câmara, 150, no centro da capital fluminense.
Em dez minutos, todos os funcionários
haviam deixado o edifício de nove andares — o artefato teria explodido entre o
oitavo e o nono andar.
Segundo informações passadas ao
Disque-Denúncia, esta seria a primeira de três bombas e teria como objetivo
retaliar a instalação da Comissão da Verdade, marcada para esta sexta-feira, na
seccional carioca.
Carros do Corpo de Bombeiros e da
Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) da Polícia Civil do Estado do Rio de
Janeiro estão no local. Até as 17h50, o esquadrão antibomba não havia concluído
a varredura no prédio.“
O presidente da OAB de São Paulo, Marcos
da Costa, disse ser solidário ao problema enfrentado pelo seu colega fluminense
Felipe Santa Cruz. "No passado, a OAB foi vítima de um ato de força,
quando a sede do Conselho Federal, que funcionava no Rio de Janeiro, foi alvo
de um explosivo, que matou a secretária da presidência Lyda Monteiro da Silva,
crime bárbaro, ainda sem punição. É importante saber que a classe está unida,
solidária aos colegas do Rio de Janeiro e que os advogados não se intimidam
diante de qualquer tipo de ameaça”, lembrou Costa.
Veja a
nota oficial emitida pela OAB-RJ:
A OAB/RJ esclarece:
1. Hoje, por volta das 15h50, um
artefato, lançado das escadas entre o 8ª e o 9ª andar no prédio
localizado à Avenida Marechal Câmara, 150, Centro, explodiu, sem causar danos
ou ferimentos em qualquer dos funcionários da seccional fluminense da Ordem.
2. Logo em seguida, o presidente
da seccional fluminense, Felipe Santa Cruz, recebeu um telefonema do comando do
Corpo de Bombeiros avisando que havia recebido uma denúncia sobre a existência
de três bombas que teriam sido “plantadas” na sede da OAB/RJ.
3. Por orientação dos bombeiros,
o presidente da OAB/RJ recomendou que os funcionários abandonassem o prédio à
espera da chegada do Esquadrão Antibombas da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
4. Os fatos serão investigados
pela Delegacia Antibombas da Polícia Civil do Rio de Janeiro.
5. A OAB/RJ aguarda a análise
técnica do artefato e a investigação para se pronunciar.
*Texto alterado às 17h50 do dia 7
de março de 2013 para atualização.
Marcelo Pinto é
correspondente da ConJur no Rio de Janeiro.
Fonte: ConJur
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