quarta-feira, 6 de março de 2013

Alerta sobre venda de casas dos loteamentos sociais em Erechim

Segundo levantamento do Departamento de Habitação algumas denúncias de vendas já foram encaminhadas para a Caixa Econômica Federal
(O Departamento de Habitação informou que a comercialização é identificada através de denúncias e visitas periódicas nos loteamentos / FOTO DIVULGAÇÃO)


     Um problema está preocupando a administração municipal de Erechim. A venda de casas dos programas habitacionais do município. De acordo com o secretário de Obras, Diego Cantelle algumas moradias dos programas Minha Casa Minha Vida e Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC, já foram negociadas através de contratos de gaveta entre proprietário e terceiros. “Ceder a terceiros em forma de doação, venda ou aluguel é uma prática proibida para estes programas do governo. Esta pessoa está visando lucro num programa em que ela é beneficiada. Isso é ilegal conforme a Lei nº 11.977 de Julho de 2009 que trata sobre as cessões de direitos”. 
  
     O Departamento de Habitação informou que a comercialização é identificada através de denúncias e visitas periódicas nos loteamentos. A venda das moradias é proibida porque o beneficiário precisa se enquadrar em critérios como renda mínima, não ter outro bem móvel e não ter sido beneficiado pelo município entre outros contemplados pela lei. A pessoa que for beneficiária é inserida no cadastro habitacional do município por isso quem vender ou comprar é automaticamente excluído do programa. “As pessoas precisam ter consciência de que agindo desta forma irregular elas estão tirando o direito de quem está aguardando na fila por uma moradia. Hoje nós temos mais de quatro mil famílias esperando por uma oportunidade de conquistar sua casa própria”, explicou o secretário Cantelle.

     Quando for detectada a negociação irregular de um imóvel de loteamentos sociais o Departamento de Habitação informa a Caixa Econômica Federal que deverá cancelar o contrato e retomar a moradia. “Por isso fica o alerta: tanto o vendedor quanto o comprador estarão agindo de forma irregular. E o acordo não terá validade”, finaliza o secretário de Obras. 

Fonte: Redação Erechim | DIÁRIO DA MANHÃ

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