sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Polícia indicia casal por morte de menina de 6 anos em Santa Maria, RS

Delegada diz que autor tentou abusar sexualmente da criança.
Corpo foi encontrado em sanga em Santa Maria (Foto: Reprodução/RBS TV)
   Corpo da menina foi encontrado em sanga em Santa Maria
   (Foto: Reprodução/RBS TV)

     Foi concluído nesta sexta-feira (14) o inquérito policial sobre a morte de uma criança de seis anos, ocorrida no dia 6 de novembro no município de Santa Maria, na Região Central do Rio Grande do Sul. Segundo a delegada Carla Dolores Castro de Almeida, um homem de 26 anos, que já confessou o crime e está preso preventivamente desde o dia do assassinato, foi indiciado por homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e asfixia, e ainda por ocultação de cadáver. Uma mulher de 21 anos, companheiro do homem que confessou o assassinato, foi indiciada por ocultação de cadáver.

     O corpo da menina foi encontrado às margens de uma sanga localizada atrás do local onde teria ocorrido o assassinato. Segundo o inquérito, a criança era filha de uma amiga da mulher que teria participado da ocultação do cadáver. Ela estaria brincando com uma outra criança que mora na mesma região. Testemunhas relataram que, por volta das 16h20, ela deixou a casa da amiga para retornar à residência onde morava.

     No entanto, por volta das 17h45, ela não havia voltado para casa. A mãe ligou para a vizinha e, ao saber que ela já havia saído, passou a procurar a criança com a ajuda de moradores da região e acionou a polícia. Aproveitando-se do fato da companheira estar dormindo, o principal suspeito chamou a criança para ir até os fundos de sua casa.

     "A motivação do crime foi que o homem tentou abusar sexualmente da criança. Ela reagiu e o homem asfixiou e matou a menina. Com o barulho, a mulher acordou e ajudou o homem a ocultar o cadáver em uma sanga, que fica atrás da casa onde moravam", disse a delegada Carla Dolores Castro de Almeida.

     No local onde ocorreu o crime, anexo à casa dos suspeitos, existia um banheiro, onde foi achado um chinelo. Segundo a delegada da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), a mãe da menina teria reconhecido o calçado como sendo de sua filha.

     A delegada não pediu a prisão preventiva da mulher de 21 anos, que, segundo ela, estaria colaborando com as investigações.

Fonte: DO G1 RS

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