Foto: Ronald Mendes / Agencia RBS
O taxista João Vitor da Costa
Leal, 56 anos, sofreu traumatismo craniano e teve fraturas depois de ser
atingido por um Corolla dirigido pelo militar da Base Aérea de Santa Maria
Bruno Teixeira, 20 anos, que estava embriagado e não tem carteira de habilitação.
O acidente ocorreu por volta das 8h deste sábado na Avenida Medianeira. Conforme a delegada plantonista da Delegacia de Pronto-Atendimento da Polícia Civil (DPPA), Luiza Souza, o militar foi preso em flagrante por lesão corporal grave, dirigir sem carteira de habilitação, embriaguez e participar de racha. Ele foi levado no começo da tarde de sábado para a Base Aérea, onde ficará preso à disposição da Polícia Civil.
Conforme a delegada que ouviu o depoimento do jovem, ele contou que saiu com um amigo na noite de sexta-feira e foi a uma boate, onde consumiu bebida alcóolica. O amigo, que não teria bebido, estaria dirigindo o Corolla, que é do militar, já que este não tem carteira de habilitação. Depois de sair da festa, o militar confirmou que foi para casa e dormiu.
_ A mãe dele confirmou esta versão. Ele disse no depoimento saiu da festa e foi levado pelo amigo para casa, mas que não lembra de nada. Só recorda da saída da festa e do momento posterior ao acidente _ disse a delegada, que confirmou que o resultado do teste de bafômetro indicou que o militar bebeu três vezes mais que o permitido por lei.
O acidente ocorreu por volta das 8h deste sábado na Avenida Medianeira. Conforme a delegada plantonista da Delegacia de Pronto-Atendimento da Polícia Civil (DPPA), Luiza Souza, o militar foi preso em flagrante por lesão corporal grave, dirigir sem carteira de habilitação, embriaguez e participar de racha. Ele foi levado no começo da tarde de sábado para a Base Aérea, onde ficará preso à disposição da Polícia Civil.
Conforme a delegada que ouviu o depoimento do jovem, ele contou que saiu com um amigo na noite de sexta-feira e foi a uma boate, onde consumiu bebida alcóolica. O amigo, que não teria bebido, estaria dirigindo o Corolla, que é do militar, já que este não tem carteira de habilitação. Depois de sair da festa, o militar confirmou que foi para casa e dormiu.
_ A mãe dele confirmou esta versão. Ele disse no depoimento saiu da festa e foi levado pelo amigo para casa, mas que não lembra de nada. Só recorda da saída da festa e do momento posterior ao acidente _ disse a delegada, que confirmou que o resultado do teste de bafômetro indicou que o militar bebeu três vezes mais que o permitido por lei.
Conforme Carlos Omar Villela
Gomes, advogado de Bruno, o jovem chegou a entrar no quarto e ir dormir.
_ Estamos averiguando para entender o que ocorreu a partir daí. O Bruno é um rapaz de boa família, militar, estudante de Sociologia na UFSM e de boa conduta. Ele não saiu de casa com intenção de beber e dirigir, não assumiu esse risco. Tanto que saiu de carona com o amigo, que não bebeu, e estava dirigindo o carro dele. Esse mesmo amigo o levou para casa depois da festa. O que aconteceu depois foi uma fatalidade _ disse o advogado.
Na ocorrência consta que o militar estaria participando de um racha e andava pela Avenida Medianeira no sentido Centro-bairro. Ao chegar ao entroncamento da Medianeira com a Avenida Ângelo Bolson, no trevo da Mercúrio, o militar fez o retorno na rótula e seguiu pela Medianeira, no sentido bairro-Centro, mas perdeu o controle do Corolla. Ele passou por cima do canteiro da avenida, invadiu a pista contrária e se chocou contra o táxi de Leal. O taxista estava limpando o veículo fora do carro, do lado da avenida, quando foi atingido pelo Corolla. Com o choque, a vítima foi jogada à calçada, informou a delegada.
_ Eu estava conversando com o meu colega (Leal) quando os dois carros desceram a avenida cantando pneu, lado a lado. Na frente do ponto, eles reduziram e arrancaram de novo. O Kadett fez a rótula e seguiu reto, pela Avenida Hélvio Basso. O Corolla passou o canteiro e acertou o táxi em cheio. Só não fui ferido porque sai dali para falar com um amigo. Tinha dado uns passos quando ouvi o estrondo. Olhei e vi o meu colega no chão _ contou o taxista José Antenor Mendes, colega da vítima.
O acidente foi atendido pelo Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada da Militar, que conduziu Bruno para a delegacia. Nas imagens registradas pela RBS TV Santa Maria no momento da prisão, o militar aparece chorando dentro do carro da polícia. O outro veículo que estaria participando do racha ainda não foi identificado. Outros dois táxis que estavam atrás do táxi atingido também foram danificados com o choque.
O taxista está internado no Pronto-Socorro do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) em estado gravíssimo, mas estável.
_ Estamos averiguando para entender o que ocorreu a partir daí. O Bruno é um rapaz de boa família, militar, estudante de Sociologia na UFSM e de boa conduta. Ele não saiu de casa com intenção de beber e dirigir, não assumiu esse risco. Tanto que saiu de carona com o amigo, que não bebeu, e estava dirigindo o carro dele. Esse mesmo amigo o levou para casa depois da festa. O que aconteceu depois foi uma fatalidade _ disse o advogado.
Na ocorrência consta que o militar estaria participando de um racha e andava pela Avenida Medianeira no sentido Centro-bairro. Ao chegar ao entroncamento da Medianeira com a Avenida Ângelo Bolson, no trevo da Mercúrio, o militar fez o retorno na rótula e seguiu pela Medianeira, no sentido bairro-Centro, mas perdeu o controle do Corolla. Ele passou por cima do canteiro da avenida, invadiu a pista contrária e se chocou contra o táxi de Leal. O taxista estava limpando o veículo fora do carro, do lado da avenida, quando foi atingido pelo Corolla. Com o choque, a vítima foi jogada à calçada, informou a delegada.
_ Eu estava conversando com o meu colega (Leal) quando os dois carros desceram a avenida cantando pneu, lado a lado. Na frente do ponto, eles reduziram e arrancaram de novo. O Kadett fez a rótula e seguiu reto, pela Avenida Hélvio Basso. O Corolla passou o canteiro e acertou o táxi em cheio. Só não fui ferido porque sai dali para falar com um amigo. Tinha dado uns passos quando ouvi o estrondo. Olhei e vi o meu colega no chão _ contou o taxista José Antenor Mendes, colega da vítima.
O acidente foi atendido pelo Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada da Militar, que conduziu Bruno para a delegacia. Nas imagens registradas pela RBS TV Santa Maria no momento da prisão, o militar aparece chorando dentro do carro da polícia. O outro veículo que estaria participando do racha ainda não foi identificado. Outros dois táxis que estavam atrás do táxi atingido também foram danificados com o choque.
O taxista está internado no Pronto-Socorro do Hospital Universitário de Santa Maria (Husm) em estado gravíssimo, mas estável.
Fonte: DIÁRIO DE SANTA
MARIA
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