sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Colisão mata casal e deixa filho de sete anos ferido em Rio Pardo

Acidente aconteceu na rodovia Rio Pardo-Santa Cruz (BR-471)
Colisão mata casal e deixa filho de sete anos ferido em Rio Pardo Sebastião V. da Silva/Especial
Colisão entre Palio e caminhonete ocorreu na entrada de um posto de combustíveisFoto: Sebastião V. da Silva / Especial

     A colisão de um Palio com uma caminhonete em Rio Pardo, no Vale do Rio Pardo, deixou um menino de sete anos órfão. Os planos do casal Antonio Correa Silva, 60 anos, e Maria Elvira Ferreira, 42 anos, de passar o Natal com parte da família, em Santa Cruz do Sul, foi interrompido na tarde desta sexta-feira, um dia antes de Maria completar 43 anos.

     Moradores de Encruzilhada do Sul, eles morreram a cerca de 30 quilômetros do destino. O único filho do casal, Guilherme Ferreira Silva, de sete anos, viajava com os pais e sofreu ferimentos leves.

     Segundo a Polícia Rodoviária Federal, o Palio em que a família estava colidiu lateralmente com uma caminhonete, no km 146 da rodovia Rio Pardo-Santa Cruz (BR-471), por volta das 14h30min, no distrito Rincão Del Rey. A colisão ocorreu em frente a um posto de gasolina, quando o Palio, que transitava no sentido Rio Pardo-Santa Cruz, teria tentado entrar no estabelecimento.

     Antonio e Maria morreram no local. Guilherme teve ferimentos leves e foi encaminhado ao Hospital dos Passos, em Rio Pardo. Segundo o hospital, ele sofreu fraturas nas pernas e ferimentos no rosto, mas não corre risco de morrer. No início da noite, o menino foi transferido para um hospital de Santa Cruz do Sul. O condutor da caminhonete não ficou ferido.

 
Pais e filho durante festa de aniversário
Foto: Arquivo Pessoal

     Juntos há mais de cinco anos, o casal era muito querido pela família de Antonio, com quem passariam a ceia de Natal, antecipada para o final de semana. Antonio era servidor público aposentado e integrante do grupo tradicionalista Cavaleiros da Integração.

     — Foi o melhor pai que eu poderia ter. Todo mundo adorava ele, que era um ser humano fantástico — lamenta a filha Fabiane Freitas Silva, 36 anos, sem conter as lágrimas.

     Ela relata que o pai adorava cultivar as tradições gaúchas e realizar cavalgadas com os amigos. Antonio deixará mais duas filhas.

Fonte: Fernanda da Costa / ZERO HORA

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