quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

BRASIL RECEBE TESTES DE DNA QUE DETERMINAM DOSES DE MEDICAMENTOS PARA CADA PACIENTE

Testes farmacogenéticos ajudam a entender variantes genéticas individuais e como cada organismo humano metabolizada ou ativada medicações

     GnTech Tests (www.gntechtests.com.br) anuncia para o mercado brasileiro a chegada dos testes farmacogenéticos, desenvolvidos por dois grandes players globais do segmento Farmacogenômico: AssureRx Health (www.assurerx.com) e Iverson Genetics (www.iversongenetics.com).

     Os testes foram criados para as áreas de Cardiologia, Cérebro & Comportamento e Saúde da Mulher, partir da descoberta do sequenciamento do Genoma Humano (2003). Trata-se de um serviço único, reconhecido como o Estado da Arte nas inovações biotecnológicas do segmento da Farmacogenômica.

     Os testes são realizados através de complexos algoritmos que cruzam os dados clínicos do paciente, as características individuais de seus genes (genótipo) e as propriedades farmacológicas de cada medicamento. Essas informações determinam como o Código Genético de cada indivíduo pode influenciar na sua aceitação e resposta a determinadas medicações.

     “Estamos inaugurando a era da Medicina Personalizada no Brasil. Somos os primeiros no mundo fora dos Estados Unidos a comercializar este serviço, que chega ao Brasil para auxiliar a classe médica a prescrever terapêuticas personalizadas para os pacientes. Com os testes farmacogenéticos podem-se propor alternativas de tratamento assertivas, de modo a aumentar a eficácia da resposta aos medicamentos no menor tempo possível e a eficácia dos tratamentos no objetivo de controle/cura de doenças”, diz o psiquiatra Guido Boabaid May, diretor médico da GnTech Tests.

     Para o especialista, o sequenciamento do genoma humano é uma das maiores aquisições da ciência em todos os tempos. Um avanço científico que abre portas para uma infinidade de novas pesquisas e tecnologias, que já começam a transformar radicalmente a vida das pessoas. “A Farmacogenética é um desses campos de estudo, que analisa, a partir de determinados genes humanos, as possíveis respostas individuais a alguns dos medicamentos mais utilizados no tratamento de diversas doenças”, conclui.

SAÚDE DA MULHER

     - Reposição Hormonal - Genes ajudam a avaliar riscos de câncer de mama. Trata-se especificamente de uma ferramenta auxiliar, baseada na análise dos genes CYP1A1, CYP1B1 E COMT e de fatores de riscos clínicos, para auxiliar na tomada de decisão no caso de indicação de terapia de reposição hormonal; 

     O risco calculado no exame / teste Farmacogenético do Estrogênio combina informação genética (DNA) com dados de exposição na avaliação do risco total de acordo com o médico Guido Boabaid May;  

     Entendendo Deficiências de Estrogênio – SINTOMAS AGUDOS / Consequências (em parênteses): Ondas de calor associadas a suores (Doenças do coração e vasos); Falta de concentração (Osteoporose); Vontade de chorar (Atrofia/afinamento do revestimento do aparelho urinário - uretra e bexiga); Cansaço fácil (Atrofia/afinamento do revestimento de aparelho genital - vulva, vagina e útero); além de formigamento e sono interrompido;

CÉREBRO E COMPORTAMENTO  

     Antidepressivos e antipsicóticos – Aproximadamente 30% a 40% dos pacientes, no mundo, não respondem adequadamente ao tratamento inicial – que pode-se levar cerca de seis semanas para se caracterizar que um determinado medicamento não é efetivo para aquele caso.

     Os testes farmacogênicos, que chegam ao Brasil, analisam seis genes: CYP2D6, CYP2C19, CYP2C9, CYP1A2, SLC6A4 e HTR2A e dois farmacodinâmicos especificamente relacionados com o sistema da Serotonina. Esses genes estão envolvidos com metabolização/ativação de enzimas que podem afetar a resposta de um paciente aos principais antidepressivos e antipsicóticos em uso na atualidade;  

     Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é uma perturbação neurobiológica, que embora suas causas não estejam totalmente esclarecidas, estudos evidenciam que os fatores genéticos desempenham um papel importante na doença.

     O diagnóstico, bem como a o uso da medicação correta são fundamentais para permitir a redução dos sintomas relacionados ao transtorno e dos sintomas associados às comorbidades (ocorrência simultânea de dois ou mais problemas de saúde em um mesmo indivíduo). Os testes farmacogenéticos são a melhor ferramenta que se têm até o momento;   

     Diagnósticos precisos para Analgésicos – De acordo com a Sociedade Brasileira para Estudos da Dor (www.dor.org.br), entre 30 e 40% da população mundial sofre de dor crônica, aquela que perdura por mais de três meses. Um dado alarmante, indicando que cerca de 2,8 bilhões de pessoas no mundo têm as suas atividades diárias afetadas e usam constantemente medicamentos para alívio desse distúrbio. Muitos pacientes, inclusive, necessitam de opióides potentes (grupo de substâncias naturais ou sintéticas derivadas do ópio) para alívio da dor, seja aguda ou crônica. Contudo, há variantes genéticas importantes que podem influenciar na metabolização e ação desses fármacos, tendo um grande impacto na resposta terapêutica individual;

CARDIOLOGIA

     No mundo, mais de 50% da população (um a cada dois pacientes) possuem uma variante genética que altera o modo com que as medicações são metabolizadas ou ativadas. Pacientes com variantes genéticas tem uma probabilidade oito vezes maior de apresentar uma reação adversa ou falta de eficácia para suas medicações prescritas.

     No Brasil, problemas cardíacos são responsáveis por 30% de todas as mortes no país. Min. da Saúde indica que mais de 308 mil morrem principalmente por infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Conhecer o tipo genético de um paciente antes de prescrever um medicamento é equivalente a conhecer o seu tipo sanguíneo antes de uma transfusão. Os testes farmacogenéticos atingem quem necessita de:

     a - Varfarina – princípio ativo é o anticoagulante mais comumente prescrito no mundo nos dias de hoje e que não oferece alternativas aceitáveis para as indicações comuns que necessitam de anticoagulação crônica, tais como a fibrilação atrial, a trombose venosa profunda, ou a embolia pulmonar e o uso de válvulas cardíacas artificiais. Com testes farmacogenéticos será possível analisar dois genes no DNA Humano (CYP2C9 e VKORC1) que, quando anormais, podem causar aumento no risco de sangramento ou formação de coágulos durante o tratamento com Varfarina.

     b - Clopidogrel – é também um medicamento largamente prescrito – a segunda droga mais vendida no mundo. Muitas pessoas têm variabilidade de resposta a este antiagregante plaquetário, usado para prevenir coágulos sanguíneos que podem entupir vasos e veias, causando ataques cardíacos e infartos do miocárdio.  Até 30% dos pacientes possuem uma alteração no DNA, uma variante genética do alelo CYP2C19, que impede que eles consigam metabolizar o Clopidogrel efetivamente, sendo considerados com metabolizadores pobres. E estima-se que entre 2% e 14% da população mundial seja metabolizador pobre. Ou seja, com os testes farmacogenéticos já é possível compreendem uma quantidade mais exata de medicação que cada paciente deverá receber, evitando maiores problemas de saúde, preservando a vida.

     Mais informações diretamente pelo site: www.gntechtests.com.br

Fonte: Thiago Ermano
Assessor de Comunicação e Imprensa
Middle Comunicação Integrada
    
Atendimento: Thiago Ermano
Jornalista Responsável: Christinna Turnes

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