quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Sumiço em santuário intriga família e delegacia de polícia

Gaúcha desapareceu no Santuário Nacional de Aparecida, em São Paulo, no domingo passado
Sumiço em santuário intriga família e delegacia de polícia arquivo pessoal/arquivo pessoal
Beatriz Joanna Von Hohendorf Winck, 77 anos, está desaparecidaFoto: arquivo pessoal / arquivo pessoal

     Cartazes, imagens em redes sociais e apelos em redes de tevê de São Paulo são algumas das maneiras de uma família de Portão, no Vale do Sinos, tentar localizar uma idosa de 77 anos. Beatriz Joanna Von Hohendorf Winck desapareceu, domingo passado, dentro do Santuário Nacional de Aparecida, a 150 km de São Paulo.

     Beatriz e o marido, Delmar Winck, 82 anos, viajaram no sábado numa excursão. No domingo, por volta das 17h, Delmar e Beatriz estavam em uma loja de velas, dentro do santuário. A idosa teria dito a companheiros de viagem que estava cansada e voltaria "para casa".

     - O pessoal achou que ela quis dizer "voltar para o hotel". A partir daí, ela não foi mais vista - disse o genro, o industriário Paulo Vargas.

     O outro genro e um filho do casal foram a Aparecida prestar apoio ao pai.

     - Ela, vez que outra, tem lapsos de memória, mas levava na bolsa uma caderneta com
telefones e endereços de familiares - contou Paulo.

● Buscas feitas em diversos locais

     Encarregado das investigações, o delegado Francisco Sanini disse que foram feitos  contatos com hotéis, hospitais, abrigos e IML. Uma busca pela idosa numa rodoviária também não deu resultado.
Caso atípico na multidão.

     O reitor do Santuário de Aparecida, padre Darci José Nicioli, divulgou ontem uma nota em que considera inusitado o sumiço de Beatriz. Uma equipe foi designada para acolher a família da idosa. O padre contou que desencontros são rotineiros no local, especialmente nos finais de semana de outubro, quando circulam cerca de 200 mil fiéis.

     Conforme o delegado, entre dois ou três desaparecimentos são registrados por final de semana no santuário, mas nunca costumam durar tanto tempo:

     - Não temos até agora nenhum indício de crime.

Fonte: DIÁRIO GAÚCHO 

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