segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Candidato a vereador no PI passa mal e morre após discursar em palanque

Rodevaldo Nunes de Sousa tinha 34 anos e era candidato pelo PDT.
Ele deu entrada no hospital sem batimentos cardíacos, diz diretora.

     Rodevaldo Nunes de Sousa, candidato a vereador do município de Amarante, a cerca de 160 quilômetros no sudoeste do Piauí, morreu na noite de sexta-feira (31) depois de passar mal enquanto estava em cima de um palanque, durante comício em um bairro da periferia da cidade. De acordo com dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Rodevaldo tinha 34 anos e participava de sua primeira eleição. Ele era filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT).

     Segundo Valdeci Leite Barros, diretora do Hospital Estadual Dr. Francisco Ayres Cavalcante, de Amarante, o candidato do PDT chegou ao local às 22h40 da sexta-feira inconsciente e sem batimentos cardíacos. "Todos os procedimentos para reanimá-lo foram feitos, mas nada se conseguiu. Tudo indica que foi um infarto", afirmou ela ao G1.

     O sócio de uma rádio local que assistia ao comício contou à reportagem que um palanque foi improvisado na parte traseira de um caminhão na rua do bairro Alto Alegre para que candidatos pudessem apresentar suas propostas de campanha à população local. Sérgio José de Carvalho disse que entre 20 e 25 pessoas estavam em cima do palanque. "Ele foi o antepenúltimo a falar, pediu os votos. Disse que ontem tinha passado em outro bairro. Quando passou seus dois minutos, ele passou o microfone para o próximo, e depois começou a passar mal", afirmou.

     De acordo com Sérgio, uma médica que também é candidata à Câmara Municipal tentou procedimentos de primeiros socorros antes que Rodevaldo fosse colocado em um carro e levado ao hospital. Segundo moradores da cidade, ele era solteiro e ajudava o pai a administrar negócios na cidade. Eles afirmaram que o velório teve início na manhã de sábado (1º) em uma zona rural do município, perto de onde a família de Rodevaldo tem uma fazenda.

Fonte: Ana Carolina Moreno / Do G1, em São Paulo

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