domingo, 29 de julho de 2012

Institutos de meteorologia avaliam o fenômeno que arrasou Santa Bárbara do Sul

De acordo com a Defesa Civil, fenômeno teria características de tornado

Institutos de meteorologia avaliam o fenômeno que arrasou Santa Bárbara do Sul Ronaldo Pinheiro/Especial
Estragos atingiram pelo menos 100 casas em três bairros de Santa Bárbara do SulFoto: Ronaldo Pinheiro / Especial

     Institutos de Meteorologia ainda trabalham para identificar o fenômeno que arrasou quatro bairros de Santa Bárbara do Sul, no noroeste no Estado. O temporal acompanhado de vento aconteceu na noite de sábado, atingindo uma faixa de cerca de um quilômetro, com 300 metros de largura. 

Veja fotos dos estragos causados pelo temporal

     Conforme a Defesa Civil, o vento atingiu o bairro Loeblein, passou pelo centro da cidade e desviou-se para os bairros Cohab e Operário.

     — Não foi em linha reta, mas num trajeto sinuoso, o que é característica de tornado — conta o coordenador da Defesa Civil, Lauro Brito Lopes. 

Prefeito relata situação caótica após vendaval no município

     A Somar Meteorologia acredita que ventos de mais de 90 quilômetros por hora tenham sido responsáveis pelo estrago. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) avalia imagens da destruição causada pelo temporal. Conforme a meteorologista Maria Dores, o sistema foi provocado por uma frente fria vinda do sul, que chegou ao norte do RS encontrando temperaturas mais fortes e dando início à tempestade.

     - Pelas características pode ser um ciclone - salienta.

     O prefeito de Santa Bárbara do Sul deve sobrevoar de avião a cidade amanhã para ter uma visão geral dos estragos e decretar situação de calamidade. A área atingida da cidade continua sem luz e sem comunicação. Pelo levantamento da Defesa Civil, 10 casas foram destruídas e outras 100 residências e estabelecimentos comerciais tiveram danos parciais. Quem perdeu a casa se abrigou em casas de parentes e amigos.

     - Para uma cidade pequena, o evento foi traumático, as pessoas ainda caminham pela rua, choram, tem gente que perdeu o patrimônio de uma vida - conta Lopes.

Fonte: Marielise Ferreira / ZERO HORA

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