segunda-feira, 11 de junho de 2012

Estudantes sobrevivem por nove dias em montanha congelada na Nova Zelândia se aquecendo em fontes termais

Alec e Erica ficaram presos na montanha. Na fotos, os dois em um local não identificado
  Alec e Erica ficaram presos na montanha. Na fotos, os dois em um local não identificado Foto: AP


     Dois estudantes americanos sobreviveram a nove dias presos em uma montanha congelada na Nova Zelândia. Só conseguiram sair do parque no domingo. Alec Brown e a namorada, Erica Klintworth, de 21 anos, haviam planejado um passeio de dois dias. Mas acabaram ficando nove dias no local. Os dois conseguiram se aquecer tomando banhos em nascentes termais que encontraram no caminho.

     Alec e Erica ficaram presos no Parque Nacional Passagem de Arthur após uma tempestade de neve. Por causa do mau tempo, não conseguiram atravessar um rio no caminho de volta, e precisaram esperar durante nove dias. Os dois, estudantes de intercâmbio em uma universidade na Nova Zelândia, racionaram a pouca comida que tinham para sobreviver. Eles levavam arroz, manteiga de amendoim, chocolate e cenouras.

     - Infelizmente, choveu e choveu, dia após dia, e nevou - relembrou Alec.

     Segundo o jovem, as noites eram mais difíceis, porque a chuva de granizo batia na lona onde dormiam, e eles não conseguiam relaxar e pegar no sono. Lisa, mãe de Alec, entrou em pânico quando soube que o filho estava preso na montanha.

     - É demais para uma mãe - disse ela. - Especialmente quando eles estão tão longe. Eu me senti impotente.

O casal encontrou o caminho para sair do parque
  O casal encontrou o caminho para sair do parque Foto: AP
 
     No oitavo dia, uma amiga do casal avisou à polícia sobre o desaparecimento dos dois. No dia seguinte, Alex e Erica conseguiram atravessar o rio gelado, com a água na cintura.

     - Nós estávamos subindo a montanha com densa cobertura de árvores, quando vimos o helicóptero de resgate pela primeira vez, procurando por nós - contou Alec.

     A equipe de salvamento no helicóptero não viu os estudantes. Eles caminharam mais um pouco e conseguiram encontrar os bombeiros que trabalhavam no resgate, já perto da estrada.

     - Acho que quando você vai para o mato, tem a vida em suas próprias mãos. Precisa estar preparado para tudo o que possa acontecer. Poderíamos estar mais preparados, mas no final estávamos atentos o suficiente para conseguir encontrar o caminho de volta - disse Alec.

Fonte: Extra Online

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