sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Marido de procuradora foi encontrado com 28 perfurações, diz polícia

Djalma Brugnara Veloso (Foto: Polícia Civil de Minas Gerais/Divulgação)
  Djalma Brugnara Veloso (Foto: Polícia Civil de Minas Gerais/Divulgação)

     A Polícia Civil informou nesta sexta-feira (3) que o corpo de Djalma Brugnara Veloso, suspeito de matar a procuradora federal Ana Alice Moreira Melo, com quem era casado e tinha dois filhos, tinha 28 perfurações quando foi encontrado em um motel durante a madrugada. No total, o homem apresentava seis cortes profundos e 22 superficiais. A Polícia Militar disse pela manhã que o corpo tinha pelo menos nove facadas.

     De acordo com o delegado Wagner Pinto, investigador que apura a morte de Veloso, uma lesão no coração provocou a morte dele. Ainda segundo informações do delegado, a polícia trabalha com a hipótese de suicídio. “Todos os fatos levam a crer que foi homicídio seguido de suicídio, 99% de chance de ser suicídio”, disse.

     Segundo a polícia, Ana Alice foi morta na madrugada desta quinta-feira (2), a facadas, dentro da casa onde morava em um condomínio de luxo em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. A babá estava em casa, no momento do crime, e se escondeu em um cômodo com os dois filhos do casal. 

     Ainda segundo a Polícia Civil, o corpo de Veloso foi encontrado apenas com roupas íntimas e virado de barriga para cima. No quarto, havia três latas de cerveja que haviam sido consumidas por ele. Uma faca de cozinha também estava no local. A polícia informou que, muito provavelmente, a arma é a mesma que foi usada para matar a procuradora e o suspeito teria se ferido em uma autoflagelação.
  
     Djalma Brugnara foi enterrado na tarde desta sexta-feira (3) no Cemitério Parque da Colina, em Belo Horizonte.

     Em coletiva, os policiais explicaram que Veloso deu entrada no motel às 4h50 desta quinta-feira. Por volta das 18h de quinta, as camareiras perceberam que o empresário não havia feito nenhum pedido e ligaram para o quarto, mas ele não atendeu. De acordo com a polícia, após certo tempo, o quarto foi aberto e as funcionárias se assustaram ao perceber que ele estava ferido e completamente ensanguentado. O delegado Wagner Pinto explicou que a possibilidade de homicídio é muito pequena, pois o homem havia se trancado no quarto.

Fonte: Pedro Triginelli / Do G1 MG

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