terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Morre no HPS de Porto Alegre criança atacada por cão em Capão da Canoa

Morre no HPS de Porto Alegre criança atacada por cão em Capão da Canoa Ricardo Duarte/
  Equipes montaram uma mini UTI para transferir o menino em um avião da Brigada Militar
  Foto: Ricardo Duarte

     Morreu no Hospital de Pronto Socorro (HPS) de Porto Alegre o menino Gustavo Nunes Gomes de Souza, de cinco anos. Ele foi atacado por um cão em Capão da Canoa nesta terça-feira. A informação da morte foi passada por volta das 17h por médicos do HPS para parentes do menino que estão no local. Gustavo havia sido socorrido em estado grave em um avião da Brigada Militar (BM). Médicos chegaram a ter de reanimar a vítima e improvisaram uma mini UTI na aeronave para fazer a transferência.

     O ataque ocorreu na Rua Gaspar Grizza, bairro Santa Luzia. A criança havia entrado na casa para brincar com uma amiga. Segundo a investigação da Polícia Civil (PC), o menino foi atacado pelo cão nos fundos da casa. No momento do incidente, o animal estava preso. A criança teria se aproximado e foi atacada no pescoço. Foi necessária ação de vizinhos e pessoas da casa para fazer com que o cão soltasse a vítima. 

     A BM teve de conter a população que queria invadir a residência do proprietário do animal. O local foi isolado pela BM e Polícia Civil para trabalhos do Instituto Geral de Perícias. Mais tarde, o cão foi sacrificado pelos policiais, com a autorização do dono.

     Conforme a delegada Walquiria Meder, levantamento no local apurou que o animal era mantido nas condições adequadas de segurança. A Polícia Civil abriu inquérito por lesão grave culposa (sem intenção). O proprietário foi liberado.

     — Em princípio essa questão da negligência será apurada, mas ela não fica tão clara agora porque o cão estava amarrado. Mas temos que investigar, o local do incidente foi isolado e a perícia acionada para fazer o levantamento — explicou a delegada

     Em depoimento, o dono do cão disse se tratar de uma mistura de pitbull e rottweiler.

     — Ele disse também que outras crianças conviviam com o animal, que ele sempre passeava com proteção e na residência ele ficava preso, ou seja, era guardado em segurança. E pelo que vimos no local, o cão era realmente mantido em condições adequadas — concluiu a delegada. 

 Médicos e BM mobilizados para transferência da vítima
 Foto: Mauro Vieira / Agência RBS

  Familiares mostram foto do menino após o incidente em Capão da Canoa
  Foto: Mauro Vieira / Agência RBS


Fonte: ZERO HORA E RÁDIO GAÚCHA

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